No documento, o promotor Marcelo Creste pede ao Poder Judiciário que condene o chefe do Executivo por improbidade administrativa. Ação contra o atual prefeito de Presidente Prudente (SP) está em andamento na Justiça
Cedida/Secom
Uma ação contra o prefeito Ed Thomas (MDB), de Presidente Prudente (SP), segue em andamento na Justiça sobre o atraso de pagamentos voltados à Prudenprev, sistema de previdência próprio da prefeitura.
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Segundo o Ministério Público do Estado de São Paulo (MPE-SP), ao demorar para fazer a destinação de valores à autarquia, o prefeito ocasionou prejuízo aos cofres municipais.
Conforme o MPE-SP, o montante do dano é de pouco mais de R$ 328 mil.
A quantia se refere ao não pagamento das contribuições previdenciárias de 2023, que, na época, foi alegado que o dinheiro não havia sido depositado para quitar outras despesas, como a folha de pagamento dos servidores.
A promotoria ingressou com uma ação civil pública contra o prefeito Ed Thomas, para que a situação seja analisada pela Justiça.
Conforme o texto do documento, o promotor Marcelo Creste pontuou que o prefeito “conscientemente, decidiu fazer uma gestão marcada por um populismo econômico, focado na execução de despesas sem receita que as cobrisse, com a recusa ou omissão na decisão”.
O promotor também citou que a atitude do atual chefe do executivo “compromete seriamente a gestão pública, quanto ao orçamento atual e as gestões dos exercícios futuros, caracterizando ato doloso gravíssimo que configura improbidade administrativa”.
Na ação civil pública, o promotor pede que a Justiça condene o atual prefeito de Presidente Prudente, Ed Thomas, por improbidade administrativa, e que devolva com juros, os prejuízos causados aos cofres municipais.
Outro lado
O Fronteira Notícias 2ª Edição (FN2) procurou o prefeito Ed Thomas.
Em nota, o chefe do Executivo citou que o período pós-pandemia teve queda de arrecadação e o déficit financeiro que se apresentou, provocado inclusive por diminuição de repasses financeiros feitos pela união, e fez com que alguns pagamentos fossem feitos com atraso.
Ed Thomas alegou que, outras prioridades, como pagamento de servidores e pagamentos ao setor de saúde, foram determinantes para o atraso no cumprimento do repasse.
Além disso, o prefeito falou que houve o parcelamento dos repasses com autorização da legislação federal e da câmara.
Ainda, Ed Thomas completou afirmando que há muito esforço e seriedade da administração no cumprimento das obrigações, e que será apresentada defesa perante o Poder Judiciário.
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