Homem morre após ser atingido por lancha em Cachoeira Dourada
Foi sepultado na manhã desta terça-feira (29), no Cemitério do Parque Jardim, em Itaúna, o corpo de Alisson de Andrade Ribeiro, de 31 anos. Ele morreu após ser atingido por uma hélice de lancha enquanto nadava na orla do Rio Paranaíba em Cachoeira Dourada, no Triângulo Mineiro, no último domingo (27).
Natural de Itaúna, Alisson era filho de Vicente Ribeiro de Aguiar e Alda Mara de Andrade. O velório foi realizado no Velório Central da cidade. Às 8h, familiares e amigos se reuniram para prestar as últimas homenagens. O sepultamento ocorreu às 10h.
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Alisson morreu enquanto nadava no Rio Paranaíba em Cachoeira Dourada
Redes sociais/Reprodução
Mergulho e tragédia
De acordo com a Polícia Militar (PM), o acidente aconteceu quando Alisson, que estava a passeio com amigos, decidiu mergulhar em um ponto mais afastado do Rio Paranaíba. Ao emergir, ele foi atingido pela hélice de uma lancha que se aproximava da margem.
O condutor da embarcação não possuía habilitação náutica e se recusou a fazer o teste do etilômetro. Segundo relato dele à PM, não havia banhistas visíveis no local, e só percebeu o acidente ao ouvir um barulho vindo da hélice. Ao verificar, viu uma mancha de sangue na água e um braço estendido, pedindo socorro.
“A vítima estava numa confraternização com os amigos na orla, quando decidiu fazer um mergulho, só que ele sumiu. Logo em seguida, o fato ocorreu. O condutor da lancha relatou que reduzia a velocidade, se aproximando da orla para atracar. Neste momento, ele ouviu um barulho da hélice batendo em algum objeto que estava submerso na água, e assim que ele olhou, viu a vítima pedindo socorro”, contou o sargento da PM, Leandro Epaminondas Pereira Lima.
Alisson foi retirado da água por testemunhas, que acionaram o resgate. Equipes médicas de Cachoeira Dourada tentaram reanimá-lo por cerca de 30 minutos, mas ele não resistiu aos ferimentos.
A Prefeitura de Cachoeira Dourada lamentou o ocorrido e informou que a Prainha conta com sinalização alertando os banhistas, mas que reforçará as medidas de segurança no local. Disse ainda que os dois tablados que aparecem em imagens são de propriedade particular e têm placas informando a proibição de banho.
“Nesse local nunca foi instalado boias, pois é de circulação das embarcações das náuticas, onde eles usam para encostar. A Prefeitura está providenciando a colocação de mais placas em toda a orla”, disse o assessor de comunicação da Prefeitura, Eduardo Gonçalves.
A Marinha do Brasil também se manifestou por meio de nota e informou que uma equipe da Capitania Fluvial de Minas Gerais foi enviada ao local e instaurou um procedimento administrativo para apurar as causas do acidente. A navegação no Rio Paranaíba é permitida, desde que observadas as normas legais.
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