
Imagens mostram destruição causada em vários prédios e também em uma escola em zona residencial da cidade de Sumy. Nesta segunda (24), representantes dos EUA e da Rússia iniciaram uma nova etapa das negociações para um cessar-fogo parcial na guerra. Míssil russo atinge zona residencial de cidade na Ucrânia e deixa 65 feridos
Um bombardeio da Rússia na cidade de Sumy, na Ucrânia, deixou 74 feridos, entre eles 14 crianças, informou o Ministério Público ucraniano nesta segunda-feira (24).
O ataque ocorre no mesmo dia em que representantes dos Estados Unidos e da Rússia iniciaram uma nova etapa das negociações para um cessar-fogo parcial na guerra na Ucrânia em uma reunião na Arábia Saudita. Autoridades de Kiev não estão presentes.
Após o ataque, o ministro das Relações Exteriores da Ucrânia foi ao X criticar o governo russo.
“Moscou fala de paz enquanto realiza ataques brutais em áreas residenciais densamente povoadas nas principais cidades ucranianas. Algumas horas atrás, outro terrível bombardeio russo no centro da cidade de Sumy feriu dezenas de civis, incluindo muitas crianças. Em vez de fazer declarações vazias sobre paz, a Rússia deve parar de bombardear nossas cidades e encerrar sua guerra contra civis. Qualquer diplomacia com Moscou deve ser apoiada por poder de fogo, sanções e pressão”, afirmou.
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Em um vídeo postado no Telegram, falando do local atingido, o governador da região de Sumy, Volodymyr Artiukh, afirmou que prédios e uma escola sofreram danos:
“O inimigo lançou um ataque de mísseis no centro da cidade. Vários prédios altos e uma escola foram danificados. As crianças estavam em um abrigo”.
Nas imagens postadas, fumaça preta pesada e incêndios ainda sendo controlados podem ser vistos ao fundo.
Sumy fica a cerca de 30 quilômetros da fronteira russa e tem sido alvo constante de bombardeios.
Idosa é retirada de zona de ataque por soldado em Sumy, na Ucrânia
REUTERS/Stringer
Prédio em chamas após ser atingido por míssil russo
SUMY REGION MILITARY ADMINISTRATION via REUTERS
Idosa retirada de prédio atingido por bombardeio russo recebendo cuidados
REUTERS