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Família decidiu levar a gatinha Jade para casa para alegrar a cadela Amora, que estava sozinha e com sinais de depressão após perder o ‘parceiro’ em um atropelamento. Veja momentos fofos de cadela que ‘adotou’ filhote de gato em Mar de Espanha
Amanda Duim Ferreira, tutora da pinscher que ‘adotou’ a filhote de gato e passou a amamentá-la, contou ao g1 que decidiu levar a gatinha para casa para alegrar a cadela, que estava sozinha e com sinais de depressão após perder o ‘cãopanheiro’ em um atropelamento.
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“A Amora era grudada no ‘cãopanheiro’ dela, que era outro pinscher, e quando ele morreu ela ficou muito triste e sozinha”, disse.
VÍDEO: Cadela ‘adota’ filhote de gato, começa a produzir leite e passa a amamentá-lo em MG
A família toda sofreu com a morte do Luck, especialmente porque até haviam planejado que o casal de pets tivesse filhotes juntos.
“Quando olho foto dos dois juntinhos, penso que a saudade ficou eterna”, relembra.
Cadela que ‘adotou’ filhote de gato passou a amamentá-lo após perder ‘cãopanheiro’ em MG
Arquivo Pessoal
‘Queria que elas virassem amigas’
Apesar de nunca ter tido gatos antes, Amanda adotou a gatinha Jade para que a pinscher Amora ganhasse uma nova companheira.
A relação inusitada da dupla de pet surpreendeu a tutora moradora de Mar de Espanha, na Zona da Mata mineira.
Segundo Amanda, nos primeiros dias, as duas se estranharam um pouco, mas depois de 72h passaram a ficar mais juntas, até que a relação entre as pets passou de amizade para ‘maternidade’.
A cachorra Amora e a gatinha Jade são inseparáveis
Arquivo Pessoal
“Elas brincavam juntas, dormiam juntas, corriam juntas o dia todo. Reparei que a Jade estava mamando na Amora, mas como ela nunca teve filhote, achei que era algo mais de instinto, até que vi que ela realmente estava produzindo leite”, disse.
Desde então, a pinscher tem amamentado a gata e a família complementa a alimentação do filhote com ração e outros suplementos.
Relação não tão incomum
Pinscher ‘adota’ filhote de gato, começa a produzir leite e passa a amamentá-lo em MG
A veterinária Aléxia Salgado de Mélo, explica que esse comportamento de adoção é relativamente comum entre os animais. Segundo ela, principalmente na fase do cio, as fêmeas podem desenvolver uma gravidez psicológica e acabar adotando bichinhos de pelúcia ou outros objetos, e se tornar protetivas com eles.
“No caso da gatinha, o comportamento ocorre da mesma forma, e a mãezinha adotiva cuida dela como se fosse sua filhote, tudo isso devido aos estímulos hormonais gerados”, explicou a especialista.
A veterinária ainda reforça que não há problema algum em deixar que essa relação aconteça, incluindo a amamentação, no entanto, como não são da mesma espécie, o ideal é suplementar o animal que está amamentando, neste caso, com um leite próprio para filhotes de gatos.
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