Presidente da Câmara denunciou o desviou e disse que Câmara foi alvo de hacker. Polícia Civil investiga o caso. Presidente da Câmara de Cajueiro denuncia ataque hacker e desvio de cerca de R$ 115 mil
O presidente da Câmara Municipal de Cajueiro, no interior de Alagoas, denunciou que a conta bancária da Casa Legislativa foi hackeada. De acordo com o Boletim de Ocorrência, registrado no dia 27 de maio, cerca de 115 mil foram sacados indevidamente. A Polícia Civil investiga o caso.
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A declaração foi feita pelo vereador Silvino Vieira de Almeida Neto (PP), que preside a Câmara, durante a sessão ordinária da última quarta-feira (28) (veja o vídeo acima).
“Ontem aconteceu aqui, nesta Casa. Nós fomos hackeados. A conta da Câmara foi hackeada e foram desviados valores muitos altos, infelizmente. Nós já tomamos todas as providências cabíveis, já fomos até a Caixa [Econômica Federal] e também fizemos o B.O. na polícia. Agora [o caso] está com a Justiça. A Caixa deu um prazo para [o problema] ser resolvido”, explicou Silvino Almeida Neto.
Segundo a denúncia, cinco Transferências Eletrônicas Diretas (TEDs) foram feito indevidamente, totalizando um prejuízo de R$ 114.474 aos cofres públicos.
A fraude foi descoberta enquanto o contador da Câmara tentava realizar pagamentos pelo aplicativo da Caixa e percebeu alguns bloqueios. O contador entrou em contato com a gerência do banco, solicitando o desbloqueio e, nesse momento, eles perceberam um fluxo de TEDs enviados sem a autorização do presidente da Casa e do primeiro-secretário, o vereador Marcelo Lima Nascimento.
O contador, acompanhado do chefe de gabinete e dos vereadores Silvino Almeida Neto, Marcelo Lima (PP) e Emerson Ribeiro (MDB) foram até a agência da Caixa, em Capela, para tentar recuperar os valores sacados indevidamente, mas não receberam retorno da instituição.
O g1 entrou em contato com a Caixa Econômica Federal e foi informado, às 9h54, que o banco irá apurar a situação e retornará em breve.
Os vereadores relataram também que os valores sacados comprometem a “regularidade das finanças do órgão” e que “terá dificuldades de honrar os compromissos, sobre tudo com fornecedores e com a folha pessoal”.
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