Empresa se restringe a operações da usina e da eclusa existente no empreendimento. Companhia Energética de São Paulo (Cesp) administra a Usina Hidrelétrica (UHE) de Porto Primavera, em Rosana (SP)
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Para a navegação no trecho do Rio Paraná, que banha as cidades de Rosana (SP), Teodoro Sampaio (SP), Presidente Epitácio (SP), Panorama (SP) e Paulicéia (SP), na região de Presidente Prudente (SP), a Companhia Energética de São Paulo (Cesp) ressaltou a importância da sinalização náutica nos limites da área de segurança operacional próxima à barragem da Usina Hidrelétrica (UHE) Engenheiro Sérgio Motta, no distrito Porto Primavera.
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Ao g1, a empresa explicou que a atuação se restringe às operações da usina hidrelétrica e da eclusa existente no empreendimento.
Entretanto, não respondeu aos questionamentos sobre o funcionamento da eclusa.
O Portal g1 Presidente Prudente e Região publica a série “Os desafios da navegação no Rio Paraná”, com 10 reportagens especiais que mostram a situação da atividade náutica no trecho afetado pelo lago formado pela Usina Hidrelétrica de Porto Primavera, no Oeste Paulista.
Companhia Energética de São Paulo (Cesp) administra a Usina Hidrelétrica (UHE) de Porto Primavera, em Rosana (SP)
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Nas proximidades do barramento, a Cesp pontuou que mantém sinalizações náuticas nos limites da área de segurança operacional, trecho do rio próximo às casas de força e vertimentos das usinas, onde é proibida a circulação de embarcações e a pesca.
Além disso, também reforçou sobre a necessidade de os usuários possuírem habilitação válida e seguirem rigorosamente todas as medidas previstas nos procedimentos e normas voltados à navegação, visando garantir a segurança das pessoas e do meio ambiente.
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Usina hidrelétrica 🌊
Com 10,2 quilômetros de comprimento, a Usina Hidrelétrica de Porto Primavera possui a barragem mais extensa do Brasil.
A usina está situada no Rio Paraná, formado pela confluência de dois grandes rios: o Rio Paranaíba, que provém da região Centro-Oeste do país, e o Rio Grande, na divisa com o Estado de Minas Gerais.
Com 14 unidades geradoras de energia e 1.540 MW de potência de geração de energia, a usina produz o suficiente para abastecer um complexo urbano como a Região Metropolitana de Campinas (SP).
A unidade também conta com um complexo de energias renováveis alternativas, como solar e eólica, que fazem parte de projetos de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PD&I) da companhia.
Os desafios da navegação no Rio Paraná
Hidrovia 💧
A Cesp também citou que a gestão da hidrovia do Rio Paraná é conduzida pela Administração da Hidrovia do Paraná (Ahrana), órgão subordinado ao Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit).
O g1 questionou ao departamento sobre a navegação no local e as medidas de segurança adotadas, entretanto, o Denit respondeu que não é responsável pela gestão da usina, que “tampouco foi construída por esta autarquia”.
“A construção e gestão da usina são de responsabilidade da Companhia Energética de São Paulo (Cesp). O Dnit possui atualmente dois contratos de manutenção na Hidrovia do Rio Paraná, ambos focados exclusivamente na manutenção da sinalização existente ao longo dessa hidrovia”, respondeu em nota ao g1.
O departamento é responsável pela gestão da Usina de Três Irmãos, em Pereira Barreto (SP) , e da Usina de Jupiá, em Três Lagoas (MS).
Companhia Energética de São Paulo (Cesp) administra a Usina Hidrelétrica (UHE) de Porto Primavera, em Rosana (SP)
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