Xanxerê, de 52 mil habitantes, notificou 568 casos prováveis da doença, que assim como a dengue, é transmitida pelo mosquito. Prefeitura de Xanxerê decreta situação de emergência por causa da dengue e chikungunya
O município de Xanxerê, quinto mais populoso do Oeste de Santa Catarina, decretou emergência devido ao aumento da proliferação e infestação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da chikungunya, dengue, Zika Vírus e febre amarela.
Localizada a cerca de 515 quilômetros da capital Florianópolis, a cidade de 52 mil habitantes registrou duas mortes por chikungunya e notificou 568 casos prováveis da doença até terça-feira (18), segundo a prefeitura.
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DIFERENÇAS: entre quatro e oito dias após a picada do mosquito infectado, o paciente apresenta febre repentina acompanhada de dores nas articulações. Outros sintomas, como dor de cabeça, dor muscular, náusea e manchas avermelhadas na pele, fazem com que o quadro seja parecido com o da dengue. A principal diferença são as intensas dores articulares.
Com o decreto, a prefeitura busca intensificar as medidas de prevenção e combate à dengue, Zika e chikungunya. O município informou que tem atendido e tratado pessoas sintomáticas com fornecimento de medicação.
Outras medidas são:
Ampliação de equipes de trabalho, campanhas de conscientização da comunidade, mutirões de limpeza nos bairros com maior número de focos;
Aplicação de inseticida em torno das residências com casos confirmados, distribuição de repelentes aos casos suspeitos;
Fumigação de aproximadamente 4.500 bocas de lobo.
Segundo a prefeitura, também já foram notificados 744 casos de dengue. Destes, 107 pessoas tiveram a confirmação de chikungunya, e cinco casos de dengue foram confirmados. Em todos os casos, as doenças foram contraídas dentro do município.
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Doença provocada pelo mosquito Aedes aegypti pode levar a morte.
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Mortes em Xanxerê
Xanxerê registrou a segunda morte por chikungunya na segunda-feira (17). A vítima é Jurema Musa Rebelatto, 86 anos, que morava no bairro Tonial. Segundo o município, ela apresentava comorbidades.
A primeira morte foi confirmada em 3 de março. Rute Alves, de 22 anos, estava internada desde fevereiro no Hospital Regional do Oeste (HRO), de Chapecó, em estado grave, com exames positivos para a doença e também para dengue, ambas transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti.
Rute Alves e Jurema Musa Rebelatto morreram de chikungunya em Xanxerê
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