Segundo a Superintendência Regional de Saúde (SRS) de Montes Claros, equipamento deve ser utilizado em 21 municípios. Localidades foram escolhidas por apresentarem alta incidência de proliferação do Aedes aegypti. Uso de drones vai contemplar área de 1,7 mil hectares na região
SRS de Montes Claros/Divulgação
Com o objetivo de mapear focos do mosquito Aedes aegypti em áreas de difícil acesso, municípios do Norte de Minas Gerais começaram a utilizar drones.
Segundo a Superintendência Regional de Saúde (SRS) de Montes Claros, os trabalhos foram iniciados em Bocaiuva, Guaraciama, Engenheiro Navarro e Joaquim Felício. Até o dia 17 deste mês, a iniciativa atingirá Coração de Jesus; São João da Lagoa; Grão Mogol; Rubelita; Salinas; Curral de Dentro; Taiobeiras; Ninheira; São João do Paraíso; Rio Pardo de Minas; Espinosa; Mamonas; Jaíba; Verdelândia; Janaúba; Porteirinha; Riacho dos Machados.
As localidades foram escolhidas por apresentarem alta incidência de proliferação do Aedes aegypti.
O novo método terá, que um custo de R$ 2,2 milhões, cobrirá uma área de 1,7 mil hectares. O recurso é proveniente da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG)
“Com a utilização de drones, o objetivo da Secretaria de Estado da Saúde de Minas Gerais é reduzir a incidência de doenças transmitidas pelo Aedes aegypti (dengue, chikungunya e zika) no período sazonal que começou em novembro e prossegue até maio de 2025”, destacou a coordenadora de Vigilância em Saúde da SRS Montes Claros, Agna Soares da Silva Menezes.
Para Agna Mnezes, esses locais são um empecilho para a eliminação de focos do mosquito, o que acaba por contribuir para a proliferação do Aedes e aumento de casos de arboviroses. São considerados locais de dificil acesso: lages que acumulam água de chuva, caixas d’água destampadas, topos de morros, depósitos de lixo e de materiais inservíveis, imóveis fechados ou abandonados.
“O enfrentamento às arboviroses tem se tornado um desafio para os gestores municipais e, a introdução de novas tecnologias na identificação de focos de proliferação do Aedes aegypti constitui uma ferramenta a mais de apoio ao trabalho dos agentes de controle de endemias”, falou o diretor executivo da Aero Engenharia, Cláudio Ribeiro.
📲Clique aqui para seguir o canal do g1 Grande Minas no WhatsApp
Vídeos do Norte, Centro e Noroeste de MG
Veja outras notícias da região em g1 Grande Minas.