
O bloqueio da ponte também impacta o transporte de mercadorias entre as regiões Nordeste e Norte, afetando o comércio e a logística na BR-316. Motoristas embarcam em travessia perigosa após interdição de ponte sobre o rio Pindaré
Motoristas estão utilizando uma balsa improvisada para atravessar o rio Pindaré, em Pindaré-Mirim, devido à interdição da ponte no km 251 da BR-316, entre Santa Inês e Bom Jardim. A estrutura está bloqueada há mais de uma semana, causando transtornos na região.
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A balsa percorre um trajeto de dois quilômetros, transportando até três veículos por vez. No embarque, carros e motos sobem por uma rampa improvisada com tábuas de madeira. O valor da travessia é de R$ 30 por veículo. Apesar do risco, condutores seguem utilizando a alternativa, já que a ponte está liberada apenas para pedestres e ciclistas.
A interdição da Ponte dos Índios ocorreu após a identificação de corrosão na estrutura, que fez parte do vão central ceder e cair. O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) instalou equipamentos para monitoramento e análise dos danos, mas ainda não há previsão de liberação do trecho interditado devido à complexidade dos problemas identificados pelas equipes que avaliam a situação no local.
Com a travessia comprometida, motoristas precisam recorrer a rotas alternativas para seguir viagem até Zé Doca, enfrentando estradas em más condições. O bloqueio da ponte também impacta o transporte de mercadorias entre as regiões Nordeste e Norte, afetando o comércio e a logística na BR-316.
O comércio de frutas, legumes e verduras entre as duas regiões e produtos da zona franca de Manaus, dependem dessa rodovia e dos portos de Belém e Barcarena, no Pará.
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Segundo o Dnit, foi identificado problemas na infraestrutura que comprometem a passagem segura do fluxo de veículos sobre a ponte, conhecida como ‘Ponte dos Índios’
Reprodução/TV Mirante
A Ponte dos Índios foi interditada pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) no dia 3 de fevereiro. A interdição total da ponte foi feita de forma cautelar, pois ela apresentava indícios de risco estrutural
Segundo o Dnit, foi identificado problemas na infraestrutura que comprometem a passagem segura do fluxo de veículos sobre a ponte. Quem precisa passar pelo local deve usar rotas alternativas (veja mais abaixo).
A interdição aconteceu após indígenas da Terra Indígena Pindaré detectarem que, embaixo do vão central da ponte há uma corrosão que fez parte da estrutura ceder e cair.
Veja as rotas alternativas
➡️ De Teresina (PI) para Belém (PA): seguir na BR-316 até Santa Inês (MA) para acessar a BR-222 e seguir em direção à Açailândia (MA). Em Açailândia (MA), entrar na BR-010 e seguir em direção à Santa Maria (PA) para entrar novamente na BR-316 e continuar em direção à Belém (PA).
Para os que se deslocam de Belém (PA) em direção à Teresina (PI), seguir a rota inversa
➡️ De São Luís (MA) para Belém (PA): sair de São Luís (MA) pela BR-135 até Miranda do Norte (MA) para acessar a BR-222. Seguir na BR-222 até Vitória do Mearim (MA) para acessar a MA-014 em direção à Pinheiro (MA). Em Pinheiro (MA), entrar na MA-106 e seguir em direção à Governador Nunes Freire (MA) para ingressar na BR-316 e continuar em direção à Belém (PA).