Complexo Penitenciário de Alcaçuz, em Nísia Floresta
Sérgio Henrique Santos/Inter TV Cabugi
Um preso foi encontrado morto na Penitenciária Estadual de Alcaçuz, em Nísia Floresta, região Metropolitana de Natal.
A informação foi confirmada pela Secretaria da Administração Penitenciária do Rio Grande do Norte (Seap) nesta segunda-feira (25).
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Segundo a pasta, ainda não há detalhes sobre a causa da morte. A Seap informou que abriu investigação para apurar as circunstâncias.
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Massacre de Alcaçuz
A Penitenciária Estadual de Alcaçuz é a maior unidade prisional do estado e foi palco da maior rebelião do sistema penitenciário potiguar, em janeiro de 2017.
A rebelião começou no dia 14 de janeiro daquele ano e envolveu uma disputa de dois grupos criminosos rivais.
Vinte e sete detentos morreram durante a rebelião. Os corpos encontrados estavam em condições de extrema brutalidade. Com capacidade – naquela época – para 620 internos, Alcaçuz tinha 1,2 mil presos no dia da matança.
Antes de acontecer o massacre, os pavilhões 1, 2, 3 e 4 pertenciam à Alcaçuz. Já o pavilhão 5, antes dominado por presos do Primeiro Comando da Capital, fazia parte do Presídio Rogério Coutinho Madruga, que é um anexo de Alcaçuz. Na época, apenas uma cerca de arame farpado separava as duas unidades.
Armados, presos do PCC saíram do pavilhão 5 e invadiram o pavilhão 4, onde estavam parte dos presos do Sindicato do Crime do RN, facção rival que nasceu de membros desgarrados do próprio PCC.
Pelo menos três pavilhões do complexo penitenciário foram destruídos durante a ação.
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