O Globo Repórter desta sexta-feira (6) fez uma viagem pelas cinco regiões do país para conhecer os sabores que se transformam em fonte de renda. Edição de 06/12/2024
O Globo Repórter desta sexta-feira (6) fez uma viagem pelas cinco regiões do país para conhecer os sabores que se transformam em fonte de renda. Saiba mais abaixo.
Tucupi e tacacá do Pará
Tacacá: o segredo do lanche de rua popular do Pará que faz a temperatura subir
A reportagem começou pela cozinha paraense. O programa mostrou como é feita a produção artesanal do tucupi, um molho único extraído da mandioca. O tucupi é usado para fazer o tacacá, um lanche de rua popular entre os paraenses. O Globo Repórter encontrou tacacazeiras com pontos na rua, como a Neide Sobrinho. São 28 anos seguindo à risca a receita da avó.
A Neide prepara o tacacá na frente dos fregueses. No caldo bem amarelinho, além de tucupi, ela também usa goma, folhas de jambu, que deixa a língua dormente, e camarões.
“O toque é individual de cada tacacazeira e cada um tem o seu sabor misterioso”, brinca Neide.
Tacacá
Reprodução/TV Globo
Tapioca e variedades famosas na Bahia
De bolo a cuscuz de tapioca: descubra variedades famosas do alimento na Bahia
A tapioca, conhecida como beiju na Bahia, hoje se espalhou pelo Brasil devido suas qualidades nutricionais estudadas por pesquisadores. O alimento é servido até na merenda escolar no Recôncavo Baiano.
O Globo Repórter mostrou a extração artesanal da goma da tapioca e os diversos produtos que dela são derivados como o próprio beiju, bolo de tapioca, cuscuz de tapioca e canundinho de tapioca, famosos na Bahia. Veja no vídeo acima.
“Ninguém nem lembra do pão. A gente traz o pão, mas ele acaba sendo simbólico”, diz a auxiliar de coordenação pedagógica, Fabrícia Machado dos Santos.
De bolo a cuscuz de tapioca: alimento que se popularizou pelo Brasil é usado para diferentes receitas na Bahia; veja
Reprodução/TV Globo
As riquezas do Cerrado
Como frutos do Cerrado viram sucos, doces e outras delícias
Em Goiás, Dona Ana e seu Zilas, extrativistas, cultivam as mais diferentes frutas do Cerrado, considerado a savana com maior riqueza de espécies do mundo. Eles processam essas frutas e as transformam em sucos, biscoitos, geleias, licores, que são comercializados em mercados de abastecimento.
“A gente percebeu que tem muita fartura de frutas e que as pessoas estão procurando um sabor diferente, nativo”, conta Ana Romeiro, cozinheira.
Os alimentos e bebidas produzidos com frutas do Cerrado
Jornal Nacional
O frango com quiabo e angu de Minas
‘Mestres de Igarapé’: o grupo de cozinheiras responsáveis por preservar pratos da culinária mineira
Em Minas Gerais, as Mestras de Igarapé, um grupo de sete mulheres que participam de uma associação de cozinheiras, são responsáveis por preservar a culinária mineira com pratos típicos e receitas familiares passadas de geração em geração, como galinhada, angu, galinha caipira, costelinha de porco e tutu. As receitas de família são escritas à mão em livros de vários anos.
“A minha neta falava: ‘o vó, por que a senhora come tanto angu?’ Eu falei: ‘para eu ficar bonita, uai’ risos. Ela falou: ‘então eu vou comer angu para eu ficar bonita igual a senhora’, conta Nadir, uma das mestras.
Frango com quiabo e angu
Jornal Nacional
Frutos do mar em Fortaleza
Quintais gastronômicos: como mulheres transformaram quintais de suas casas em restaurantes
No Ceará, o programa conheceu o projeto dos Quintais Gastronômicos, nascido da união de mulheres apaixonadas por cozinhar que transformaram os quintais de suas casas em restaurantes especializados em frutos do mar e comida regional.
Localizados em Amontada, esses quintais são uma nova promessa do turismo cearense e revelam sabores especiais, onde o frescor dos ingredientes e o toque caseiro se destacam.
Frutos do mar em Fortaleza
Reprodução/TV Globo
O feijão com Tainha na comunidade de Pântano do Sul
Feijão com Tainha: veja prato servido em restaurante no sul de Florianópolis
Dona Zenaide, de 79 anos, foi a primeira mulher pescadora da comunidade de Pântano do Sul, no sul da ilha de Florianópolis. Aprendeu a pescar com o pai e a cozinhar com a mãe. Hoje tem um restaurante pé na areia na comunidade e um prato típico que é o Feijão com Tainha, muito apreciado pelos frequentadores.
O feijão com Tainha na comunidade de Pântano do Sul
Jornal Nacional
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