Segundo a polícia, pelo menos 80 pessoas foram vítimas dos golpistas. Homem e mulher foram detidos nesta sexta-feira (7) durante a operação Discípula. Operação Discípula ocorreu nesta sexta-feira (7)
Polícia Civil/Divulgação
Nesta sexta-feira (7), uma dupla suspeita de se passar por uma doceria localizada em Macapá e aplicar golpes nas redes sociais foi presa. A Polícia Civil informou que pelo menos 80 pessoas foram vítimas dos dois.
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A operação Discípula ocorreu no Instituto de Administração Penitenciária (Iapen), onde o homem de 30 anos está preso e em Laranjal do Jari, no Sul do Estado. Na cidade, uma mulher de 18 anos também foi presa.
Ação foi realizada também dentro do Iapen
Polícia Civil/Divulgação
Segundo o Delegado Anderson Silwan, titular da Delegacia Especializada de Repressão à Fraude Eletrônica (DRFE), as duas pessoas presas são investigadas pelo crime de fraude eletrônica. As investigações iniciaram após as vítimas relatarem terem sido alvo de estelionatários na rede social Facebook.
“Em resumo, as vítimas eram atraídas por anúncios publicados por pessoas que se passavam por funcionários de uma conhecida doceria da cidade de Macapá e acabavam fechando a compra de itens como cestas de café da manhã, flores e doces por preços abaixo do praticado no mercado. Foi verificado que o ‘modus operandi’ dos estelionatários envolvia a criação de páginas fake na rede social e de chaves PIX do tipo e-mail que se assemelhavam bastante ao nome do estabelecimento comercial legítimo, para conferir maior credibilidade durante a manipulação das vítimas”, afirmou o delegado.
O delegado informou ainda que as vítimas iam pessoalmente à rede de lojas físicas cobrar as encomendas, já que elas nunca eram entregues após os respectivos pagamentos. No local, eram comunicadas de que haviam sido alvo de golpistas.
De acordo com a polícia, a mulher era responsável pelo recebimento dos pagamentos e o homem tratava diretamente com as vítimas.
Além das duas pessoas presas, três pessoas foram indiciadas pelo envolvimento direto na dinâmica delituosa. A ação contou com apoio da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher de Laranjal do Jari (DEAMLJ).
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