A cultura digital ocupa mais parte das empresas após o crescimento do e-commerce, diz analista da Realiza Mídia.
Crédito: Divulgação
O segundo semestre de 2025 começa com boas perspectivas para o empreendedorismo no Amazonas. De acordo com o especialista em gestão e professor Flávio Guimarães, áreas como serviços digitais, e-commerce, marketing digital, desenvolvimento de aplicativos, além de gastronomia regional, saúde e bem-estar personalizados devem ganhar força nos próximos meses, impulsionando a economia local.
Segundo dados da Junta Comercial do Estado do Amazonas (Jucea-AM), 4.445 novos negócios foram registrados até o momento neste ano, divididos entre os setores de Serviços (2.772), Comércio (1.500) e Indústria (173).
A movimentação de atos empresariais – como constituições, alterações e extinções – também cresceu 38%, indicando um ambiente mais dinâmico para quem deseja empreender no estado.
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Flávio Guimarães afirma que o empreendedorismo tem se tornado uma alternativa real para muitas pessoas que buscam independência financeira.
“O mercado Pet conta com crescimento ano após ano, devido à facilidade de trabalhar com este tipo de investimento. Por isso, ele se torna uma aposta interessante para quem vai para o mercado empreendedor”, ressalta.
A realidade do home office, ainda presente em muitas rotinas, mantém aquecido o consumo de alimentos por delivery. O setor de estética e cosméticos, especialmente voltado para o público masculino, também desponta como tendência.
“Na parte de estética, a porcentagem de homens deve aumentar porque estão procurando mais por beleza e bem-estar”, aponta.
Outro destaque para a economia regional são as transportadoras de pequeno porte, que devem ganhar espaço com o aumento do consumo online.
“Elas não precisam necessariamente ser de grande porte. Quem, daqui para frente, apostar nesse segmento, com certeza começará a ter bons lucros – se as compras aumentam, as entregas crescem por tabela”, explica Guimarães, que atua como professor na Estácio.
Uma das novidades em expansão no estado é o segmento de negócios circulares, voltado à compra e revenda de produtos usados ou sem uso completo, como materiais de construção.
“Este é um segmento que trabalha a conscientização e educação. A pessoa compra e revende este material que está em boas condições, com certeza de bons lucros”, afirma o especialista.
Para quem deseja se empregar com estabilidade e bons salários, as áreas com maior demanda neste semestre são logística, cadeia de suprimentos, tecnologia da informação, gestão ambiental, design gráfico, além de consultoria financeira e marketing.
Guimarães finaliza com uma orientação para quem deseja começar um negócio: “Faz toda a diferença ter afinidade com a área escolhida para trabalhar, além do público, concorrência e quanto de investimento poderá ser destinado. Além disso, cursos de liderança, processos e mercado podem ser essenciais para garantir a estabilidade do novo negócio”.
Especialista em e-commerce explica sobre empreender pela internet