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Primeira audiência de instrução foi realizada na tarde desta segunda-feira (2). Acidente ocorreu no dia 13 de outubro de 2024. Uma criança morreu e cinco ficaram feridos. Fórum Benjamim Colucci em Juiz de Fora
TJMG/Divulgação
Nesta segunda-feira (2) aconteceu a primeira audiência de instrução do caso do acidente de trânsito na Serra do Bandeirantes, que deixou uma criança morta e outra gravemente ferida no dia 13 de outubro do ano passado, em Juiz de Fora.
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Foi a primeira vez que os pais de Ângelo Gabriel, de 2 anos, que morreu no acidente, ficaram frente a frente com a motorista que teria provocado a batida.
Helloziy Vitória, de 9 anos, que ficou gravemente ferida ferida no acidente, também foi no fórum, mas não foi ouvida. Há oito meses ela faz tratamento em Belo Horizonte e no Hospital Universitário da Universidade Federal de Juiz de Fora.
“Fizeram as perguntas referente ao ocorrido e respondi todos eles com a plena verdade, isso é primordial. Só quem já perdeu sabe o que eu estou passando agora […] a gente tá aqui para defender a vida do Ângelo, a vida da Helloizy, da minha família”, disse o pai, Lucas Mendonça.
A acusada, Marinne Moreira de Oliveira, também esteve no Fórum Benjamin Colucci nesta tarde. Ela foi denunciada pelo Ministério Público por homicídio qualificado pela morte da criança e tentativa de homicídio qualificado, em relação às outras cinco vítimas que ficaram feridas.
Nessa primeira audiência de instrução, duas testemunhas de acusação não compareceram e justificaram a falta: uma ficou doente e a outra não estava na cidade.
Com isso, os advogados da motorista não aceitaram que as testemunhas de defesa fosse ouvidas antes de todas as testemunhas de acusação prestarem depoimento. Uma nova data será marcada.
Eider Cunha Tavares, advogado de defesa dela, disse que não irá se pronunciar.
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O acidente
A batida entre os dois carros aconteceu na noite do dia 13 de outubro de 2024, na Rua Paracatu, na Serra do Bairro Bandeirantes.
Para os policiais, a motorista contou que estava na mão direita da via e não viu nada antes do acidente, apenas o airbag explodindo. Ela estava sozinha no carro.
O outro automóvel era ocupado por um motorista de aplicativo, de 36 anos, um casal, de 27 e 28 anos, e três crianças, de 2, 6 e 9 anos. A família voltava da igreja.
Ângelo Gabriel, de 2 anos, chegou a ficar internado três dias na UTI infantil da Santa Casa, mas morreu. A irmã dele também deu entrada em estado grave na unidade, onde ficou três meses internada.
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