Segundo a Semil-SP, o modal emite apenas 17% dos gases poluentes do rodoviário e 58% do ferroviário, consolidando-se como uma solução ambientalmente responsável e eficiente. Rio Paraná, em Presidente Epitácio (SP)
Assessoria de Imprensa/Prefeitura de Presidente Epitácio
Além de favorecer a geração de energia limpa, a Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística do Estado de São Paulo (Semil-SP) explicou ao g1 que a implantação da barragem no Rio Paraná, na Usina Hidrelétrica de Porto Primavera, contribuiu para a melhora na navegabilidade do transporte de carga, mesmo durante os períodos de estiagem.
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De acordo com a Semil-SP, há mais de 50 anos o governo do Estado de São Paulo promoveu a implantação de barragens nos rios Tietê e Paraná.
Ao longo de sua extensão, a hidrovia utiliza os recursos hídricos dos reservatórios de nove barragens: Barra Bonita (SP), Bariri (SP), Ibitinga (SP), Promissão (SP), Nova Avanhandava, em, Buritama (SP), e Três Irmãos, em Pereira Barreto (SP), no Rio Tietê.
Além de Ilha Solteira (SP), Jupiá, entre Andradina (SP) e Castilho (SP), e Porto Primavera, em Rosana (SP), no Rio Paraná.
O Portal g1 Presidente Prudente e Região publica a série “Os desafios da navegação no Rio Paraná”, com 10 reportagens especiais que mostram a situação da atividade náutica no trecho afetado pelo lago formado pela Usina Hidrelétrica de Porto Primavera, no Oeste Paulista.
Rio Paraná, em Presidente Epitácio (SP)
Assessoria de Imprensa/Prefeitura de Presidente Epitácio
Na região de Presidente Prudente (SP), em mais de 2,5 mil quilômetros quadrados (km²), o Rio Paraná banha as cidades de Rosana, Panorama (SP), Paulicéia (SP), Presidente Epitácio (SP) e Teodoro Sampaio (SP).
“Além de favorecer a geração de energia limpa, o sistema integrado com eclusas permite que as embarcações superem os desníveis dos rios, tornando o transporte hidroviário de cargas o modal mais sustentável e contribuindo para o desenvolvimento econômico de estados e municípios do país”, explicou a Semil-SP ao g1.
Ainda segundo a secretaria, a hidrovia Tietê-Paraná faz parte de um extenso sistema de transporte multimodal, abrangendo os estados de São Paulo, Paraná, Mato Grosso do Sul, Goiás e Minas Gerais.
A região, composta pelos cinco estados, reúne mais de 76 milhões de hectares e responde por uma expressiva parcela do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro.
“A hidrovia conecta áreas produtoras aos portos marítimos, consolidando-se como uma alternativa estratégica para os corredores de exportação de produtos agrícolas como soja, cana-de-açúcar e milho”, pontuou a Semil-SP.
Os desafios da navegação no Rio Paraná
Além disso, com 800 mil quilômetros navegáveis em território paulista, a pasta estadual explicou que o processo de desassoreamento do rio contribui para a melhora na navegabilidade do transporte de carga, mesmo durante os períodos de estiagem, reduzindo o risco de interrupção da navegação devido à diminuição do nível de água no reservatório.
“Além de ser um pilar econômico, o transporte hidroviário contribui para a mitigação das mudanças climáticas. Quando comparado ao transporte da mesma carga, o modal hidroviário emite apenas 17% dos gases poluentes do rodoviário e 58% do ferroviário, consolidando-se como uma solução ambientalmente responsável e eficiente na logística nacional”, afirmou ao g1.
Imagens mostram o trecho do Rio Paraná onde fica a Ponte Hélio Serejo, em Presidente Epitácio (SP), na divisa entre os estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul, antes {à esquerda) e depois (à direita) da formação do lago da usina Hidrelétrica de Porto Primavera, em Rosana (SP)
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Medidas de segurança e responsabilidades 🚨
Ainda de acordo com a Semil-SP, o Estado é responsável pela manutenção da hidrovia no trecho do Rio Tietê, em condições de operação, ou seja, manutenção da sinalização náutica e do calado na faixa delimitada para a navegação comercial.
Além disso, o Estado também é responsável pela fiscalização da operação e da manutenção das eclusas.
Segundo a Semil-SP, em caso de acidentes na rota de navegação, a Marinha do Brasil é acionada para apuração da ocorrência e orientação quanto às medidas cabíveis.
Usina Hidrelétrica de Porto Primavera, em Rosana (SP)
Cesp
A pasta também pontuou que a navegação é regulamentada para a transposição das eclusas.
“A autorização às embarcações para aproximação e transposição das eclusas é emitida pelo operador, que é a empresa concessionária de geração de energia”, explicou ao g1.
“Como gestor da via, o Estado não tem responsabilidade por aproximações indevidas de embarcações próximas às barragens fora da rota de navegação da hidrovia”, completou a pasta estadual.
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