Segundo a Polícia Civil, a investigada ganhava a confiança das vítimas ao oferecer ajuda em questões financeiras. Em seguida, fazia transações fraudulentas, que chegavam a zerar os saldos das vítimas. Materiais apreendidos pela polícia
Polícia Civil
Uma estudante de Direito, de 22 anos, foi presa em uma investigação que apura um esquema de estelionatos praticados contra idosos em situação de vulnerabilidade em Manga nesta terça-feira (21). Até o momento, o prejuízo estimado supera os R$ 100 mil.
“A investigada ganhava a confiança das vítimas ao se oferecer para ajudar com questões financeiras, como recebimento de benefícios, empréstimos e cartões de crédito. Em seguida, realizava transações fraudulentas, levando algumas vítimas a descobrirem que seus saldos bancários haviam sido completamente zerados”, divulgou a Polícia Civil.
O nome da investigada não foi divulgado. O g1 não conseguiu localizar a defesa da envolvida até a atualização mais recente desta reportagem.
Segundo a PC, a operação Medusa foi dividida em duas fases:
Primeira: Focada na identificação e localização das vítimas para o levantamento de elementos e provas referente aos crimes ocorridos
Segunda: Focada na identificação dos possíveis coautores, na localização dos ativos adquiridos com recursos ilícitos e possível recuperação dos valores subtraídos.
“A investigada utilizava-se de sua posição como estagiária em um escritório para praticar os crimes. A suspeita se passava pela advogada titular do escritório, mantendo contato com os clientes, em seu nome, sem autorização. Além disso, para evitar suspeitas e não ser registrada pelas câmeras de segurança do escritório, ela atendia as vítimas do lado de fora da empresa, geralmente em locais públicos próximos, sob o pretexto de oferecer uma assistência mais acessível e personalizada”, detalhou a PC nas informações divulgadas para a imprensa.
Conforme a PC, a mulher é investigada também por possíveis crimes de falsificação de documentos e uso de falsa identidade, pois usava documentos falsos para dar credibilidade à fraude e para se passar por advogada na realização de transações bancárias e outros procedimentos.
A PC destacou que com a prisão da mulher, a operação avança para a segunda fase.
“A Polícia Civil reforça a importância de proteger idosos contra golpes financeiros, especialmente aqueles que envolvem intermediários que oferecem assistência financeira fora de locais monitorados.”
Denúncias sobre fatos semelhantes podem ser feitas anonimamente pelo telefone 181.
Policiais que atuaram na investigação
Polícia Civil
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