
O crime aconteceu em 2022 e foi julgado como feminicídio. Subtenente do Corpo de Bombeiros Militar do Maranhão é preso acusado de matar e ocultar o cadáver da própria companheira
Divulgação/Redes sociais
O Tribunal do Júri de Rosário condenou, nesta sexta-feira (14), o ex-bombeiro Mário Sérgio Jardim a 24 anos e 11 meses de reclusão pelo assassinato de sua ex-companheira, Viviane Batista Marques. O crime aconteceu em 2022 e foi julgado como feminicídio.
✅ Clique aqui para seguir o novo canal do g1 Maranhão no WhatsApp
De acordo com a denúncia apresentada pelo Ministério Público, o crime foi praticado no povoado Gameleira, localizado no município de Bacabeira, que pertence à comarca de Rosário. Segundo as investigações, Mário Sérgio Jardim asfixiou a vítima e, em seguida, transportou o corpo até a cidade de Vargem Grande para ocultá-lo.
O condenado era subtenente do Corpo de Bombeiros Militar, mas foi expulso da corporação após cometer o crime. Além da pena de prisão, ele também foi condenado ao pagamento de uma indenização de R$ 50 mil à família de Viviane Batista Marques, pelos danos morais causados.
O julgamento contou com a atuação das promotoras de Justiça Fabíola Faheína Ferreira e Maria Cristina Lobato Murillo, que representaram a acusação e defenderam a aplicação da pena adequada ao crime.
Relembre o caso
O corpo da mulher Viviane Batista Marques, de 31 anos, que foi encontrada morta nas proximidades da cidade de Vargem Grande, a cerca de 152 km de São Luís.
Segundo informações preliminares da Polícia Civil do Maranhão, a vítima foi morta com um golpe de faca, na cidade de Bacabeira, no último dia 10 de abril. Mas o corpo de Viviane Batista só foi localizado cinco dias depois do crime.
O principal suspeito do assassinato é o companheiro da vítima, um subtenente do Corpo de Bombeiros Militar do Maranhão (CBMMA), identificado como Mário Sérgio Jardim, de 50 anos, que já está preso desde o dia 15 de abril.
No dia 13 de abril, a polícia tomou conhecimento de que Viviane havia desaparecido. O caso começou a ser investigado, e a Polícia Civil conseguiu provas de que, na verdade, se tratava de feminicídio com ocultação de cadáver e não de um mero desaparecimento.
E que o principal suspeito era o próprio marido da vítima. Segundo a polícia, o subtenente não procurou as autoridades para falar do desaparecimento de Viviane e ainda fugiu para São Luís, onde foi preso.