Esposa de executivo da Siemens estava comemorando 40 anos de idade, segundo o prefeito de Jersey City. Seis pessoas morreram na tragédia, incluindo três crianças. Fotos mostram família espanhola ao embarcar em helicóptero que caiu no rio Hudson
A família espanhola que morreu no acidente de um helicóptero turístico que caiu no rio Hudson, em Nova York, estava celebrando um aniversário, informou nesta sexta-feira (11) uma autoridade.
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No acidente, ocorrido na quinta-feira (10), não houve sobreviventes. Morreram um alto executivo da Siemens, sua esposa e seus três filhos, além do piloto. O helicóptero sofreu uma falha e se desintegrou no ar antes de cair nas águas frias.
“Estavam celebrando o 40º aniversário da mãe com o voo turístico de helicóptero ontem. As crianças tinham 11 anos ou menos”, declarou o prefeito de Jersey City, Steven Fulop.
Um familiar estava a caminho dos Estados Unidos para recuperar os corpos, e as autoridades buscavam agilizar a liberação para repatriação à Espanha, acrescentou Fulop no X.
A presidente da Junta Nacional de Segurança no Transporte (NTSB, na sigla em inglês), Jennifer Homendy, se recusou a comentar sobre a causa do acidente e declarou à imprensa: “Este é o primeiro dia completo da nossa investigação… Temos muitas informações, mas não especulamos”.
“Os investigadores se concentrarão no operador do helicóptero. Vão examinar o proprietário da aeronave e revisar as qualificações do piloto, entre outros dados. Contamos com especialistas em aeronavegabilidade de helicópteros, estruturas e sistemas. Também temos aqui nossa equipe de gestão de provas”, afirmou.
Mergulhadores da polícia continuavam vasculhando o leito do rio em busca de componentes do helicóptero que ainda não foram recuperados, incluindo o rotor principal, acrescentou.
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‘Dilacerante e trágico’
Imagens mostram queda de helicóptero em Nova York
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A Siemens confirmou à AFP que uma das vítimas era Agustín Escobar, diretor-geral de uma unidade da multinacional alemã. Segundo as informações, sua esposa, Mèrce Camprubí, também estava entre os mortos.
O piloto tinha certificação para helicópteros e acumulava aproximadamente 788 horas de voo.
As seis vítimas, incluindo as três crianças, foram retiradas da água pouco depois do acidente, ainda na quinta-feira. Duas pessoas chegaram a ser levadas com vida ao hospital, mas não resistiram.
O prefeito de Nova York, Eric Adams, classificou o acidente como “dilacerante e trágico”.
O operador da aeronave, que segundo as autoridades é a New York Helicopter, ainda não fez comentários nem confirmou a identidade do piloto.
Um vídeo que circula nas redes sociais mostra a cabine aparentemente se desprendendo do rotor antes de a aeronave se desintegrar e cair no rio.
“Parece que o rotor principal atingiu a fuselagem do helicóptero, cortando a cauda, o que provocou um acidente irreparável”, disse Jim Brauchle, ex-aviador militar e advogado do escritório Motley Rice.
“As duas principais causas desse fenômeno são falhas mecânicas ou manobras excessivas”.
O rio Hudson é constantemente percorrido por embarcações e sobrevoado por aeronaves. O rio tem 60 metros de profundidade em alguns pontos e uma temperatura média de 8 °C nesta época do ano.
Desde 1980, ocorreram cerca de 30 acidentes de helicóptero em Nova York, declarou à imprensa o presidente do distrito do Brooklyn, Mark Levine. Ele pediu mais restrições ao tráfego de helicópteros na cidade.
Família que morreu no acidente de helicóptero em Nova York fez registro antes do passeio
Reprodução/New York Post
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