
As panteras negras são onças-pintadas com pelagem escura causada por uma mutação genética. Os filhotes são um macho chamado Naveen e uma fêmea chamada Tiana. Projeto de Taubaté abre visitação de panteras negras
Dois filhotes de ‘pantera negra’ nascidas no zoológico Selva Viva, em Taubaté, são atrações para o público que visita o projeto de proteção ambiental no interior de São Paulo.
Os filhotes são onças-pintadas negras, filhos da onça-pintada Suri e do ‘pantera negra’ Zulu – que também é uma onça-pintada, mas com coloração diferenciada. O nascimento, que aconteceu no dia 11 janeiro, é considerado raro, já que a espécie está em extinção.
▶️ O termo ‘pantera negra’, na realidade, não se refere a uma espécie. É um termo usado para qualquer felino com uma alteração genética que provoca coloração melanística preta. No caso dos filhotes que nasceram em Taubaté e do pai deles, se tratam de onças-pintadas.
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Filhotes de ‘pantera negra’ nascidas em projeto de proteção animal são atrações no interior de SP
Gabriel Guimarães/TV Vanguarda
Neste sábado (14), os filhotes foram expostos ao público pela primeira vez. Para receber os visitantes, as panterinhas tiveram que passar por um período de adaptação.
De acordo com o Selva Viva, os filhotes Naveen e Tiana nasceram no dia 11 de janeiro. Eles nasceram saudáveis, mas não conseguiram ser amamentados pela mãe e receberam cuidados dos veterinários do projeto de proteção animal.
Só agora eles puderam ser vistos pelos visitantes. Quando já estiverem maiores, elas serão encaminhadas a outra instituição do país. O objetivo disso é fazer com que mais e mais pessoas entendam a importância da preservação da espécie.
O Selva Viva funciona aos fins de semana e feriados, das 9h até às 17h. Os ingressos podem ser comprados no local. O endereço é Estrada Municipal do Barreiro, n° 7.659, no bairro São Gonçalo.
Filhotes de ‘pantera negra’ nascidas em projeto de proteção animal são atrações no interior de SP
Gabriel Guimarães/TV Vanguarda
Reprodução
Os pais Suri e Zulu passaram a conviver juntos em março do ano passado, com o objetivo de procriar, como forma de perpetuar a espécie em cativeiro, diante da preocupação com a conservação das onças-pintadas.
A gestação da Suri foi considerada padrão, já que as onças costumam parir entre um e três filhotes. A gestação de um animal desse porte pode durar até 120 dias. Maior felino da América do Sul, na fase adulta a onça-pintada pode pesar até 135 quilos.
Filhotes de ‘pantera negra’ nascem em projeto de proteção animal no interior de SP
Suri e Zulu, pais dos filhotes que nasceram no zoológico de Taubaté
Divulgação/Selva Viva
Suri e Zulu, pais de primeira viagem
Suri e Zulu, pais dos filhotes pantera negra, vivem em um espaço de cerca de 300 metros quadrados em Taubaté, no interior de São Paulo.
Suri é a anfitriã da casa. Nascida em novembro de 2021, na reserva de conservação Piracema, no Tocantins, ela completou três anos de vida recentemente. Com um mês de vida, ela foi encaminhada ao Projeto Selva Viva. Desde o fim de 2023, ela passou a receber visitantes do lado de fora do recinto onde vive.
Zulu, por sua vez, chegou ao Selva Viva em fevereiro de 2024. Apelidado de ‘pantera negra’, por ser uma onça com alteração genética que provoca coloração melanística preta, ele é mais velho que Suri: tem 5 anos e vivia na cidade de Mineiros, em Goiás.
Zoológico do interior de SP recebe ‘pantera negra’ para reprodução com onça-pintada
Como Suri chegou primeiro ao local, Zulu teve que passar por um processo de adaptação que durou cerca de dois meses. No início, as onças foram se conhecendo.
Atualmente, os dois são um casal: se lambem e brincam o dia todo. Zulu foi aceito por Suri e, tiveram os filhotes.
Após o nascimento, o filhote pode ficar entre 6 e 8 meses no Selva Viva, antes de ir para outro local do Plano de Conservação.
Zoológico do interior de SP recebe ‘pantera negra’ para reprodução com onça-pintada, espécie ameaçada de extinção
Divulgação/Selva Viva
Selva Viva
O Projeto Selva Viva faz tratamento e acolhimento de animais resgatados de cativeiro, em situação de maus-tratos e de apreensões da Polícia Ambiental. O zoológico conta com aracnídeos, mamíferos e répteis para exposição. Entre os animais estão lêmures, flamingos, jacaré-de-papo-amarelo e corujas.
Desde 2016 o espaço tem licença para funcionar como zoológico aberto ao público. O local só funciona aos fins de semana, porque nos outros dias atua com educação ambiental com escolas. De acordo com a administração, uma das frentes do projeto é a conscientização sobre animais silvestres.
Conheça Suri, onça-pintada exposta ao público em zoológico de SP
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