Alisson Maikon da Conceição dos Santos estava foragido desde março de 2021 e tentou fugir em meio à mata quando foi abordado pela polícia, segundo delegado. g1 tenta identificar defesa dele. Homem foi preso nesta quinta-feira (19)
Polícia Civil
Foi preso nesta quinta-feira (19) Alisson Maikon da Conceição dos Santos, homem de 30 anos que estava foragido da Justiça há mais de três anos, suspeito de matar a ex-esposa a tiros enquanto ela desembarcava de um ônibus em Laranjal, na região central do Paraná.
As informações são da Polícia Civil, que afirma que o suspeito estava usando um nome falso e foi encontrado trabalhando informalmente em propriedades rurais entre Manoel Ribas e Ivaiporã, cidades que ficam a mais de 150 km de Laranjal.
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De acordo com o delegado Márcio Cristiano da Silva da Rocha, o crime aconteceu por volta das 5h do dia 7 de março de 2021.
A vítima, Marilza Rosilene Caetano Ribeiro, trabalhava em Ubiratã, no centro-oeste do Paraná, e estava voltando de ônibus para Laranjal quando foi surpreendida pelo ex-marido, conta.
“No momento em que desceu do coletivo foi surpreendida pelo autor, o qual a esperava no local do desembarque, e sem dar qualquer chance de defesa à vítima, efetuou um disparo de arma de fogo em sua cabeça, a levando a óbito no local”, detalha o delegado.
Na época, o Alisson morava em Altamira do Paraná, cidade vizinha de Laranjal, e a polícia conseguiu um mandado de prisão preventiva contra ele – porém, ele não foi mais encontrado.
“Diante disso, a Polícia Civil de Palmital intensificou as investigações no sentido de localizar e prender o foragido, sendo que após meses de investigações, descobriu que ele estava se escondendo na região de Ivaiporã/Manoel Ribas, e se identificando com um nome falso”, aponta a corporação.
A polícia também afirma que, ao ser abordado, Alisson tentou fugir pela mata, mas foi detido pela equipe.
Ele responde por homicídio triplamente qualificado, por motivo torpe, emboscada e feminicídio.
O g1 tenta identificar a defesa do homem.
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Feminicídio
Marilza Rosilene Caetano Ribeiro foi morta a tiros
Reprodução/RPC
Segundo a denúncia do Ministério Público, Alisson armou uma emboscada para cometer o feminicídio.
“Ele aguardou estrategicamente próximo ao ponto onde a vítima descia do ônibus após o trabalho e, em seguida, após a vítima desembarcar do ônibus, na condução de uma motocicleta e munido de arma de fogo, aproximou-se e efetuou disparos”, aponta o documento.
Para a promotoria, ele praticou o crime por motivo torpe porque nutria sentimento de posse para com a vítima.
“Poucos dias antes, a vítima registrou ocorrência indicando que fora vítima de violência física, psicológica e patrimonial praticada pelo denunciado após o término do relacionamento. Na data dos fatos, o denunciado, inconformado com o novo relacionamento da vítima, que teve início dias antes dos fatos, ceifou a vida da vítima, concretizando a ameaça que teria feito à vítima, no sentido de que se ela não ficasse com ele, não ficaria com mais ninguém”, detalha a denúncia.
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