Segundo delegado, aluna da Feevale teria percebido brilho da tela enquanto tomava banho. Em comunicado, instituição informou que homem era técnico de laboratório e foi desligado das funções. Campus II da universidade Feevale, em Novo Hamburgo
Divulgação/Feevale
Um funcionário da universidade Feevale é investigado por suspeita de deixar um celular escondido com a câmera ligada na fresta de um banheiro feminino do campus II da Feevale, em Novo Hamburgo, na Região Metropolitana de Porto Alegre. De acordo com o delegado Tarcísio Kaltbach, uma estudante teria percebido o brilho da tela enquanto tomava banho.
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“Tem um banheiro masculino e um feminino, um ao lado do outro, onde há uma pequena janela (respirador). Foi colocado o celular nesta fresta, e a aluna percebeu enquanto tomava banho, por conta do brilho da tela. O celular estava atrás de um anteparo de papelão com um recorte para a câmera do celular”, explica o delegado.
Em nota, a Feevale afirmou que “repudia, veementemente, qualquer ato de assédio, discriminação ou outra situação de desrespeito ao ser humano e reitera o seu compromisso com a ética e a segurança em todos os seus ambientes”. (Leia abaixo a íntegra)
O suspeito não foi preso. O homem era técnico de laboratório, segundo a polícia. Ele não teve o nome divulgado.
Conforme a universidade, ele foi “imediatamente desligado de suas funções”. A estudante foi “prontamente acolhida pela instituição”, acrescentou a Feevale.
A investigação é conduzida pela 1ª Delegacia de Polícia de Novo Hamburgo. Nos próximos dias, serão tomados depoimentos e analisadas filmagens, informou Kaltbach.
Nota da Feevale
A Universidade Feevale informa que tomou conhecimento da possível prática de ato de assédio, atribuída a um então colaborador, nas dependências do Câmpus II. O mesmo foi imediatamente desligado de suas funções e a vítima prontamente acolhida pela Instituição, recebendo o devido suporte.
Todas as informações disponíveis estão sendo integralmente compartilhadas com as autoridades competentes, para que os fatos sejam plenamente esclarecidos e a lei devidamente aplicada. A Instituição repudia, veementemente, qualquer ato de assédio, discriminação ou outra situação de desrespeito ao ser humano e reitera o seu compromisso com a ética e a segurança em todos os seus ambientes.
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