Segundo a polícia, ele integrava uma quadrilha e teria participado de uma tentativa de roubo em Aparecida de Goiânia, no início deste ano. Prisão foi feita pela Delegacia de Investigações Criminais de Palmas. Suspeito foi preso pela Polícia Civil do Tocantins
SSP/Divulgação
Um funcionário público da Prefeitura de Palmas foi preso na manhã desta quinta-feira (19) suspeito de integrar uma quadrilha especializada em roubo a bancos. Segundo a Delegacia de Investigações Criminais de Palmas (Deic), Evandro Lanuce Tavares dos Santos estaria envolvido em uma tentativa de roubo em Aparecida de Goiânia (GO). Na época, quatro criminosos foram mortos em confronto com a polícia.
A prisão foi feita em um posto de combustíveis em Palmas, em cumprimento a um mandado da Justiça de Goiás. Tavares é assistente administrativo da Secretaria Municipal de Saúde. Conforme as investigações, o suspeito participava ativamente da quadrilha.
O grupo, ainda de acordo com a Deic, tinha ramificações por vários estados, mas atuava principalmente no Tocantins, Ceará e Goiás.
“A investigação começou após uma ação frustrada em Aparecida de Goiânia pela Deic de Goiás, juntamente com a Polícia Militar. Ele participa de uma organização criminosa responsável por assaltos em vários estados e muitos dos membros são do Tocantins. Depois dessa ação malsucedida, em que os quatro membros morreram em confronto, ele foi identificado e a prisão dele foi decretada pela Justiça de Goiás. Hoje nós conseguimos localizá-lo e fazer a prisão”, explicou o delegado Leandro Risi Santos, da Deic de Palmas.
O suspeito foi levado para a sede da Deic, em Palmas. Em entrevista à reportagem da TV Anhanguera, ele negou as acusações e disse que não tem relação com nenhuma quadrilha.
Segundo o delegado Leandro Risi, ele também é investigado por crimes cometidos no Tocantins.
Em nota, a Prefeitura de Palmas informou que o servidor Evandro Lanuce Tavares dos Santos atuava como assistente administrativo na Gerencia de Risco Ocupacional da Secretaria Municipal de Saude. Disse que o crime investigado não tem nenhuma relação com as atividades funcionais do servidor.
Falou ainda que após a conclusão da investigação policial e a manifestação da Justiça, o município tomará as providências administrativas.
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