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‘Gata CLT’ adotada por petshop ganha vale-refeição em sachê e placa de funcionária do mês
Quando a família Busatto começou a deixar alimentos para uma gatinha que de vez em quando aparecia no petshop que eles têm em Irati, na região central do Paraná, não imaginava que, dali um tempo, teria gente que se tornaria cliente do estabelecimento devido ao animal.
Adotada há mais de três anos, a “Mimi” viralizou nas redes sociais como a “gata CLT”, termo que faz referência ao conjunto de leis que estabelece direitos e deveres do trabalhador.
A gatinha fica solta na loja, e interage com os clientes. Por isso, a filha dos donos, Dhuane Cristina Busatto, começou a fazer brincadeiras nas redes sociais falando que ela foi contratada pelo estabelecimento e mostrando a rotina da “trabalhadora”.
Vídeos mostram que a Mimi recebe o “vale-refeição” em sachê para gatos, tem “horário de almoço”, e fica diariamente passeando pelos balcões da loja. Ela também ganhou uma placa de “funcionária do mês” – que fica exposta todos os meses no estabelecimento. Veja acima.
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Mimi e o ‘vovô’, Gilberto Busatto, que é proprietário da loja junto à esposa, Edna
Arquivo pessoal
“Eu tenho sete gatos em casa, e já tinha um perfil nas redes sociais sobre eles. Na pandemia, o perfil viralizou com o ‘Tigrão’, um gatinho que não tem um olho e participa de vários vídeos com o meu pai. Quando a Mimi apareceu na loja, comecei a fazer postagens sobre ela e ela fez sucesso como a ‘gatinha CLT'”, lembra Dhuane.
Irati tem cerca de 60 mil habitantes e, segundo a criadora de conteúdo, Mimi se tornou uma espécie de celebridade na cidade.
A loja da família foi fundada há 37 anos e, atualmente, tem gente que vai ao estabelecimento só para ver a gatinha, conta Dhuane.
‘Gata CLT’ adotada por petshop ganha vale-refeição em sachê e placa de funcionária do mês, no Paraná
Reprodução/Redes Sociais
Os conteúdos divertidos atraem novos clientes na vida real e seguidores no mundo virtual.
Os perfis que mostram a rotina e têm vídeos criativos sobre a Mimi, o Tigrão, o vovô dos gatos – como é chamado o pai de Dhuane – e os outros animais da família somam mais de 600 mil seguidores nas redes sociais.
Há cerca de 3 anos, Dhuane, que tem 34 anos e trabalhava na área de estética, decidiu passar a se dedicar apenas à criação de conteúdo – e aos animais, que sempre foram a paixão dela e de toda a família.
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😸Brincadeiras sobre trabalho
‘Gata CLT’ adotada por petshop ganha vale-refeição em sachê e placa de funcionária do mês, no Paraná
Reprodução/Redes Sociais
Brincadeiras sobre questões relativas a trabalhadores são presença constante nos vídeos da “gata CLT”.
Em um vídeo, ela aparece fazendo “checagem” e teste dos produtos voltados a animais disponibilizados na loja. Em outro, a narração indica que ela tem a peculiaridade de morder – carinhosamente – os clientes.
“Na entrada da loja tem até uma plaquinha: ‘Cuidado, o gato morde’. […] Bom, quem nunca sentiu vontade de morder um cliente?”, brinca a publicação.
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