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Oficina de percurssão ensina a tocar caixa de marabaixo no Amapá
O cantor, músico e compositor Helder Brandão lança no dia 16 de agosto, em Macapá, o livro “Identidades e memórias afro-amapaenses na Performance Cultural do Batuque: Raízes do Bolão”. A obra destaca a ancestralidade negra no Amapá por meio do batuque do Curiaú e da atuação do grupo Raízes do Bolão.
O livro, que será apresentada no Centro de Educação Profissional em Artes Visuais Cândido Portinari, é resultado da pesquisa de mestrado do autor no Programa de Pós-Graduação em Letras, com foco em Linguagens na Amazônia.
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A investigação se concentra na literatura, cultura e memória afroamapaense, com destaque para o grupo Raízes do Bolão.
Mais do que um estudo acadêmico, a obra reconhece a sabedoria coletiva e a performance como expressão de identidade e resistência.
“O livro é sobre memória viva. Sobre como o corpo carrega histórias, canta dores, mas também celebra esperanças”, afirma Helder Brandão.
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O lançamento será gratuito e aberto ao público. A programação inclui apresentações culturais, bate-papo com o autor e sessão de autógrafos. O evento também será uma oportunidade para refletir sobre a presença negra no Amapá e sua importância na formação simbólica da região.
Entre as atrações confirmadas estão o cantor e compositor Beto Oscar, apresentações de marabaixo com Mario Neilton (Pezão), Tainá Cardoso e Rosa Silva, além do batuque com o grupo Raízes do Bolão, do quilombo do Curiaú — homenageado da noite.
O e-book já está disponível nas principais plataformas digitais.
Sobre o autor
Helder Brandão lança livro sobre cultura afroamapaense com destaque para o Batuque do Curiaú
Helder Brandão/Arquivo Pessoal
Helder Brandão é cantor e compositor premiado, com passagens por festivais como Femucic, Fecani e Sescanta. Parceiro artístico de Beto Oscar, com quem constrói uma trajetória marcada por afeto e irmandade, ele estreia na literatura com uma obra que une arte, memória e resistência.
A literatura surge como extensão de sua música e sua luta, marcada por respeito, verdade e voz coletiva.
Encontro de Bandeiras do marabaixo
Isadora Pereira/g1
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