Fábrica clandestina funcionava dentro de uma casa. Polícia encontrou tonéis com álcool de cereal, embalagens e rótulos de marca conhecida. Polícia prende homem em fábrica clandestina de bebidas em Monte Alto
A Polícia Civil de Monte Alto (SP) prendeu, na manhã desta quinta-feira (29), um homem em uma fábrica clandestina de whisky que funcionava dentro de uma casa. O suspeito foi encontrado durante o cumprimento de um mandado de busca e apreensão. A operação contou com apoio de equipes da capital paulista.
Segundo a investigação, o local operava com uma estrutura completa para produção de whisky falsificado, utilizando ingredientes impróprios para o consumo humano, como álcool de cereal, com teor alcoólico próximo de 90%, e açúcar queimado, que dava à bebida a cor característica.
Nas imagens registradas pela polícia (veja acima), é possível ver dezenas de garrafas que foram produzidas no local, com direito a rótulos, embalagens e tampas de uma marca conhecida no mercado.
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A fabricação acontecia de maneira totalmente artesanal.
Polícia Civil
Produção caseira
De acordo com o delegado Marcelo Lourenço, responsável pelo caso, a fabricação acontecia de maneira totalmente artesanal.
“Foi possível localizar todas essas bebidas produzidas dentro da residência. O indivíduo estava fazendo todo o processo, desde a mistura dos ingredientes até o envase e lacre das garrafas. Encontramos bebidas já prontas para serem comercializadas, além de tonéis cheios de álcool de cereal, que era misturado com água e essência de whisky”, afirmou o delegado.
A fábrica clandestina contava ainda com equipamentos para selar e embalar os produtos, o que dava aparência de originalidade às garrafas falsificadas.
Polícia descobre fábrica clandestina de bebidas alcoólicas em Monte Alto (SP)
Polícia Civil
Ligação com operação anterior
A polícia chegou até o endereço em Monte Alto após o desdobramento de uma operação realizada na capital paulista no mês passado. Na ocasião, agentes apreenderam uma grande quantidade de bebidas alcoólicas adulteradas, incluindo uísques e vodkas. Lá, os falsificadores utilizavam até etanol (álcool de posto) na produção.
A conexão entre os dois casos foi estabelecida quando os investigadores identificaram que parte das bebidas fabricadas na capital estava sendo vendida em adegas da região de Monte Alto, o que levou à identificação do novo suspeito.
O homem preso nesta quinta-feira vai responder por falsificação de produto destinado ao consumo e deve passar por audiência de custódia nas próximas horas.
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