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Vítima escreveu uma carta contando abusos, é o que aponta a investigação da 143ª Delegacia de Polícia de Itaperuna Policiais civis da 143ª Delegacia de Polícia da cidade e militares do 29° BPM (Itaperuna) foram ao bairro São Matheus cumprir um mandado de prisão temporária na casa do investigado.
Polícia civil/Divulgação
Um homem foi preso por estupro de vulnerável em Itaperuna, no Noroeste do estado do Rio, nesta sexta-feira (28). Ele é suspeito de abusar da sobrinha durante oito anos, segundo a polícia. Vítima está com 12 anos e escreveu uma carta contando o caso.
Policiais civis da 143ª Delegacia de Polícia da cidade e militares do 29° BPM (Itaperuna) foram ao bairro São Matheus cumprir um mandado de prisão temporária na casa do investigado. De acordo com o delegado titular Carlos Augusto, as investigações começaram depois da tia da vítima ter descoberto uma folha escrita pela adolescente.
“A tia encontrou uma folha escrita pela própria adolescente de 12 anos de idade, na qual ela relata abusos sexuais praticados pelo tio desde que tinha apenas 04 anos, tendo tais abusos persistido até os dias atuais. De acordo com a vítima, o autor acariciou as partes íntimas delas em várias ocasiões, explicou o delegado ao g1.
Ainda segundo a polícia, também constam nos autos informações sobre coações feitas pelo tio contra a sobrinha para que ela não contasse aos familiares sobre os abusos praticados, mas a vítima confidenciou os abusos sexuais sofridos às amigas adolescentes. “Tem gravado um vídeo, no qual aparece o investigado manuseando o órgão genital por fora da calça e olhando para ela em um dos abusos praticados. A gravação em vídeo ocorreu na casa do investigado e teve o objetivo de acreditar a versão da vítima diante de eventual negativa dos fatos pelo abusador”, acrescentou o delegado Carlos Augusto Guimarães.
As investigações apontam também que “há mudança brusca no comportamento da vítima, bem como o forte abalo psicológico retratado no desabafo dela em forma de carta depois das violências sexuais sofridas. Fatos que teriam ocorrido em diversas ocasiões e persistiam por cerca de oito anos”.
O suspeito vai passar por audiência de custódia, momento em que todo preso é apresentado ao juiz para verificar a legalidade da prisão e depois será encaminhado ao presídio onde ficará à disposição da Justiça.
O g1 tentou localizar a defesa do preso, mas até a última atualização desta reportagem não tinha conseguido.
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