O réu foi condenado a cumprir a pena em regime fechado nesta terça-feira (18). Vítimas foram baleadas no dia 9 julho de 2002, em Birigui (SP). Robson Leandro Fioroto e Mirlene Gonlçalves
Rede Social / Reprodução
O homem, preso por matar a tiros o casal Mirlene Gonçalves e Robson Leandro Fioroto em Birigui (SP) durante uma discussão por som alto, foi condenado a 31 anos de prisão em regime fechado nesta terça-feira (18).
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Juliano Dyonas Pereira foi a júri popular por homicídio qualificado por duplo motivo fútil, no Fórum de Birigui. Cabe recurso da decisão. O g1 tenta contato com o advogado de defesa.
O crime foi registrado no dia 9 de julho de 2022, no bairro Atenas, em Birigui (SP). Juliano fugiu após balear os vizinhos, mas se entregou à polícia três dias depois.
No dia dos homicídios, Juliano chegou em casa com a companheira em um veículo com som alto.
Ele guardou o carro na garagem e permaneceu com o portão aberto enquanto mexia no porta-malas. O barulho teria perturbado a tranquilidade das vítimas.
Juliano Dyonas Pereira foi condenado a 31 anos de prisão por matar casal em Birigui (SP)
Arquivo Pessoal
Segundo o processo, Mirlene saiu da calçada, atravessou a rua e parou em frente à casa de Juliano.
Depois de uma discussão ser registrada, a vítima voltou para casa, enquanto o homem também foi para a residência pegar uma arma.
Ainda conforme o processo, Juliano voltou com uma carabina e atirou contra Mirlene e Robson. As vítimas não resistiram aos ferimentos e morreram.
A advogado Luciano Gomes, que atuou em nome da família das vítimas, explicou à TV TEM que o réu poderá recorrer, mas preso. “O Ministério Público e o assistente de acusação trabalharam muito para que todas as qualificadoras fossem aceitas pelos jurados. Estamos satisfeitos com o resultado”, comentou.
Casal é morto a tiros em bairro de Birigui
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