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Previsto para estrear em São Paulo, o monólogo ‘Olho nos olhos’ inicia fase de leitura com direção e dramaturgia do também ator Sérgio Módena. Chico Buarque é compositor de obra recorrente em espetáculos teatrais de caráter musical
Francisco Proner / Divulgação
♫ NOTÍCIA
♪ Além de ser também dramaturgo, tendo escrito peças como Roda viva (1967), Calabar – O elogio da traição (1973), Gota d’água (1975) e Ópera do malandro (1978) em década de grande atuação nos palcos brasileiros como escritor, Chico Buarque é também o arquiteto de grandes canções dramáticas.
Imã que atrai atrizes e cantoras, a teatralidade da obra do compositor tem inspirado e/ou guiado a criação de sucessivos espetáculos teatrais. Na bagunça do teu coração (1998), Meu caro amigo (2009) e o recente Nossa história com Chico Buarque (2024) são alguns textos norteados pela música de Chico.
Neste ano de 2025, o ainda inédito monólogo Olhos nos olhos – batizado com o nome da canção de Chico apresentada ao Brasil em 1976 na voz de Maria Bethânia – se juntará a esses títulos da dramaturgia brasileira. Estrelado pela atriz Ana Lucia Torre, o monólogo tem dramaturgia e direção de Sérgio Módena.
Em cena, as reflexões e memórias da atriz serão entremeadas com a obra de Chico Buarque, representada por músicas como O que será? (À flor da terra) (1976) e Eu te amo (parceria com Antonio Carlos Jobim, de 1980). A primeira leitura do espetáculo Olhos nos olhos foi realizada ontem, 8 de julho.
O monólogo Olhos nos olhos celebra os 80 anos da atriz paulista Ana Lucia Torre, completados em 21 de abril, e chega à cena inicialmente na cidade de São Paulo (SP). A produção é da Morente Forte, empresa comandada pelas sócias Selma Morente e Célia Forte com grande atuação na cena teatral nacional.
