
Incêndio iniciou por volta das 10h de terça (3) no galpão de uma distribuidora e rapidamente se espalhou para imóveis vizinhos. Bombeiros estiveram no local no início da manhã desta quinta-feira (5). Focos isolados ainda são vistos no local nesta quinta-feira (5).
Reprodução
Cerca de 48 horas após o início do incêndio em uma distribuidora na Avenida Brigadeiro Hilário Gurjão, popularmente conhecida como ‘rua do Fuxico’, novos focos de calor foram registrados no local, na manhã desta quinta-feira (5).
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O incêndio iniciou por volta das 10h de terça (3) no galpão de uma distribuidora e rapidamente se espalhou para imóveis vizinhos. Ao todo 12 estabelecimentos foram atingidos, e pelos menos dois deles devem ser demolidos. As causas seguem desconhecidas.
De acordo com o Corpo de Bombeiros Militar do Amazonas (CBMAM), cerca de 20 bombeiros estiveram no local no início da manhã desta quinta-feira. Mais de 100 mil litros de água foram usados desde o início da ocorrência.
O tenente Evanderson Negreiros destacou que as equipes atuaram para evitar que as chamas possam se espalhar novamente, devido a queima subterrânea que ainda ocorre no local.
“Nossas equipes vão permanecer no local, em questão de rodízio, até que seja extinguido totalmente os focos. Nós temos apenas focos isolados no momento e que estão todos controlados” disse o tenente.
Moradores da região, no entanto, afirmam que os profissionais deixaram o local no fim da manhã e pedem o retorno das equipes para a continuação do trabalho de rescaldo.
O g1 questionou o CBMAM se equipes serão enviadas para realizar o controle de novos focos na tarde desta quinta-feira, mas até o fechamento desta reportagem, não obtivemos resposta.
De acordo com a Defesa Municipal, seis estabelecimentos e cinco residências foram interditadas, e uma obra irregular ao lado da distribuidora onde ocorreu o incêndio, foi embargada. O secretario da Defesa Civil, José Mendes afirmou que as interdições visam a segurança das pessoas no local.
A questão é dos riscos desses escombros que podem possivelmente vir a desabar sobre essas residências. Por isso estamos orientandos as famílias, justamente por isso, por questões de segurança. Já fizemos o encaminhamento das famílias para a Secretaria de Assistência Social para virem realizar esse trabalho social”, disse o secretário.
A avenida deve ser interditada pela Polícia Militar do Amazonas
Karla Melo/Rede Amazônica
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