Segundo pesquisa, a capital concentra mais da metade dos domicílios do estado. Casas em Manaus
Divulgação Semcom
Cerca de 26,1% das residências em Manaus são alugadas, segundo dados divulgados nesta quinta-feira (12) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A capital concentra mais da metade dos domicílios do Amazonas, com aproximadamente 58% das casas do estado.
Os números fazem parte do Censo 2022: Características dos Domicílios – Resultados Preliminares da Amostra. Além de Manaus, os municípios de Presidente Figueiredo, Apuí, Tabatinga e Humaitá também se destacam com os maiores percentuais de imóveis alugados no estado. Confira os detalhes:
Manaus (26,1%), que concentra grande parte da atividade econômica e urbana do estado;
Presidente Figueiredo (17,3%), conhecido por sua expansão turística e proximidade da capital;
Apuí (15,0%), uma região em crescimento agropecuário;
Tabatinga (14,4%), importante polo na tríplice fronteira; e
Humaitá (13,4%), que se destaca por sua localização estratégica na BR-319.
Por outro lado, os municípios com menor percentual de casas alugadas foram:
Maraã (1,6%),
Anamã (1,9%),
Ipixuna (1,9%),
Itamarati (2,5%), e
Careiro da Várzea (3,0%),
De acordo com a pesquisa, as cidades com o menor número de casas alugadas apresentam características mais rurais e populações menos urbanizadas, onde o modelo de propriedade direta ainda prevalece.
Segundo o IBGE, a moradia em casas alugadas reflete tanto aspectos sociais quanto econômicos das populações que optam ou precisam aderir a esse modelo de habitação. “Em geral, aluguéis são mais comuns em áreas urbanas onde há maior concentração de atividades econômicas, acesso a serviços e dinamismo no mercado imobiliário”, apontou.
“Esse tipo de ocupação tende a ser escolhido por famílias que têm mobilidade maior em busca de oportunidades, ou que não possuem os recursos necessários para adquirir um imóvel próprio. Assim, o percentual de domicílios alugados pode ser um indicador indireto de fatores como urbanização, fluxo migratório e desigualdade econômica”, concluiu.