Albino Santos de Lima foi considerado um serial killer pela polícia. Ele foi preso e confessou oito homicídios. Alberto Santos de Lima, considerado pela polícia um serial killer de Maceió
Reprodução
O Ministério Público de Alagoas (MP-AL) ofereceu denúncia à Justiça contra Albino Santos de Lima, o homem considerado pela polícia como autor dos assassinatos de 10 jovens em Maceió. Ele foi denunciado pela morte da jovem Tamara Vanessa dos Santos e pela tentativa de homicídio de um casal que também foi baleado, mas sobreviveu.
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O próximo passo é um juiz decidir se aceita ou se rejeita a denúncia. Se aceitar, o denunciado se torna réu e inicia-se um processo judicial.
Albino Santos de Lima foi preso no dia 17 de setembro de 2024 em casa, no bairro da Ponta Grossa. Em depoimento à polícia, ele confessou oito homicídios, mas a investigação encontrou indícios de que ele cometeu outros dois assassinatos além dos que admitiu. Ele continua preso.
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Reprodução/Fantástico
Na denúncia, o promotor de Justiça Antônio Vilas Boas afirmou que as provas apresentadas no laudo pericial da Polícia Científica e no inquérito policial não deixam dúvidas de que Albino Santos assassinou Tamara Vanessa e baleou um casal na noite de 8 de junho de 2024, no bairro da Ponta Grossa.
“O exame balístico provou que os projéteis que atingiram as vítimas eram compatíveis com a arma utilizada pelo denunciado, apreendida no momento da sua prisão”, disse.
Para o promotor de Justiça, manter a prisão preventiva do serial killer é de fundamental importância.
“Já foi constatado que o suspeito não tem a menor condição de viver em sociedade. Ele oferece riscos, vistas as ações criminosas, em sequência, comprovadamente a ele direcionadas”, afirmou.
Ao g1 AL, o advogado Geoberto de Luna, que faz a defesa de Albino Santos, disse que vai manter a tese de insanidade mental do cliente.
“Por enquanto ele está sendo tratado como preso comum, mas vou tentar provar através de laudos que ele não tem capacidade mental, dessa forma, ele ser torna inimputável”, disse o advogado.
Ainda na denúncia, o Ministério Público também destacou que o serial killer impediu a defesa das vítimas, que o crime aconteceu com torpeza, pois havia o sentimento de cometê-lo com justiçamento no extermínio de pessoas, de preferência jovens que, na sua obsessão, colaboravam com a criminalidade ou seriam prostitutas.
Tamara Vanessa gostava de ser chamada de Vanessa, era natural de Messias, na região metropolitana de Maceió, e tinha 21 anos quando foi assassinada por Albino Santos.
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