Transmissão pode ocorrer através de contato com pessoa infectada pelo vírus, materiais contaminados ou animais silvestres (roedores) infectados. Diante de vários casos da mpox na região norte do Brasil, o g1 foi em busca de informações sobre a doença que está com aumento de casos e gerando dúvidas na população sobre o contágio, o que é a doença, sintomas e formas de prevenção. No Amapá, o governo do estado não registrou nenhum caso, mas, segue em alerta visando evitar contaminações.
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De acordo com o Ministério da Saúde, a doença é causada pelo vírus MPXV e a transmissão para humanos por meio do contato com pessoa infectada pelo vírus, materiais contaminados ou animais silvestres (roedores) infectados.
Contaminação
É considerado como forma principal de transmissão da mpox, o contato direto de pessoa para pessoa, com exposição próxima e prolongada com gotículas e outras secreções respiratórias. Fluidos corporais (como pus, sangue das lesões) de uma pessoa infectada, também são porta de entrada para o vírus. Lesões ou feridas na boca, podem gerar transmissão através da saliva.
O contato com roupas e objetos em geral também podem transmitir a doença, caso tenham sido utilizados por uma pessoa doente. A transmissão por meio de gotículas, normalmente, ocorre por contato próximo prolongado entre o infectado e outras pessoas. Esse fator, torna trabalhadores da saúde, familiares e parceiros íntimos, pessoas com maior risco de infecção.
Entenda como o vírus da mpox infecta o corpo humano.
Ana Moscatelli/Arte g1
O Ministério da Saúde alerta que uma pessoa pode transmitir a doença desde o momento em que os sintomas começam até a erupção ter cicatrizado completamente e uma nova camada de pele se formar.
Sintomas
Informações do MS indicam que o intervalo de tempo entre o primeiro contato com o vírus até o início dos sinais e sintomas da doença (período de incubação) é de 3 a 16 dias, mas pode chegar a 21 dias. Após a manifestação de sintomas como erupções na pele, o período em que as crostas desaparecem, a pessoa doente deixa de transmitir o vírus a outras pessoas. As alterações na pele geralmente começam dentro de um a três dias após o início da febre, mas também podem aparecer antes do perído febril.
As lesões apresentam características planas ou levemente elevadas, com líquido claro ou amarelado, podendo formar crostas e costumam se concentrar no rosto, na palma das mãos e planta dos pés, mas podem ocorrer em qualquer parte do corpo, incluindo: boca, olhos, órgãos genitais e no ânus.
Diagnóstico
O diagnóstico é realizado de forma laboratorial, por teste molecular ou sequenciamento genético e deve ser feito em todos os pacientes com suspeita da doença. A amostra será coletada da secreção das lesões. Quando elas já estão secas, o material a ser analisado serão as crostas das feridas.
Tratamento
Ainda não exisite um medicamento aprovado para tratamento específico da mpox. O tratamento é feito clinicamente com o objetivo de aliviar os sintomas, prevenir e tratar complicações e evitar sequelas.
Prevenção
Ainda segundo o MS, a principal forma de proteção contra a mpox é a prevenção. Por isso, é orientado evitar o contato direto com pessoas com suspeita ou confirmação da doença. E no caso da necessidade de contato, utilizar luvas, máscaras, avental e óculos de proteção.
Pessoas que estão com suspeita ou confirmação da doença devem fazer isolamento imediato e evitar compartilhar objetos e material de uso pessoal até o término do período de transmissão.
Outro cuidado importante é lavar regularmente as mãos com água e sabão ou utilizar álcool em gel, principalmente após o contato com a pessoa infectada.
Se precisar ter contato com a pessoa doente (familiares, por exemplo), é importante lavar roupas de cama, toalhas, talheres e objetos pessoais com água morna e detergente. Limpar e desinfetar todas as superfícies contaminadas e descartar o que for necessário (curativos e afins) de forma adequada para que outras pessoas não corram risco de infecção por contaminação de material.
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