Acidente aconteceu no início de junho, em Araguaína. Motociclista suspeito de ter atropelado a vítima se apresentou na delegacia, segundo a Polícia Civil. Daiane Alves da Silva de 44 anos morreu no hospital após ser atropelada em faixa de pedestre
Arquivo pessoal/Josafá Barbosa
A cuidadora de idosos Daiane Alves da Silva, de 44 anos, estava indo ao supermercado quando foi atropelada em uma faixa de pedestre, segundo o irmão Josafá Barbosa. Ela chegou a ser socorrida, passou oito dias no hospital, mas acabou morrendo. Daiane estudava, estava construindo a própria casa e deixou sete filhos.
“Era uma mulher aguerrida, ela nunca desamparou nenhum de seus filhos. No dia do acontecido, ela ia ao supermercado. Se dedicou muito a seus filhos, ensinando todos eles o caminho do bem. Ela era uma pessoa humilde, dedicada à família, trabalhadora, serva de Deus. Ela só queria o bem das pessoas. Uma pessoa cheia de sonhos. Estava construindo a casinha dela e estudava. Era uma pessoa maravilhosa, doce, amável. Não merecia terminar assim”, disse Josafá.
Daiane foi atropelada por um motociclista em Araguaína no dia 6 de junho, enquanto passava em uma faixa de pedestres na Rua dos Jatobás, no Setor Araguaína Sul. O condutor da moto fugiu do local sem prestar socorro.
Uma testemunha informou à polícia que ouviu o barulho da batida e, ao verificar, viu a mulher caída, aparentemente inconsciente. A cuidadora foi levada para o Hospital Regional de Araguaína e morreu no dia 14 de junho.
“Pela câmera de segurança que eu vi o vídeo, ele [motociclista] deixou ela lá caída e seguiu viagem. Não olhou para trás, não socorreu. Ele seguiu o caminho como se nada tivesse acontecido. Como minha irmã era uma pessoa franzina, ela não conseguiu resistir aos ferimentos, infelizmente”, disse Josafá.
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A Secretaria da Segurança Pública (SSP) informou que o motociclista se apresentou à delegacia e que possíveis testemunhas estão sendo ouvidas. Conforme a SSP, o inquérito instaurado para investigar o acidente segue dentro do prazo legal.
Para o irmão, ter deixado Daiane caída na rua após o atropelamento foi uma ação desumana. Agora a família busca justiça.
“O que a gente puder fazer para estar correndo atrás, para que eles venham responder judicialmente, pagar pelos seus atos imprudentes, a gente vai fazer. Para que isso não aconteça com outras pessoas. O impressionante é que não parou para olhar para trás, para saber, para socorrer, seguiu em frente. Ele agiu de forma desumana. Isso não pode acontecer, nem com a minha irmã ou com qualquer outra pessoa que seja”.
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