Terezinha Aparecida Portela Pires foi encontrada morta dentro de casa pela própria filha em 2023. Nesta terça-feira (18), Felipe Leão foi condenado por feminicídio. Defesa não quis se manifestar. Felipe Leão e Terezinha Aparecida Portela Pires moravam em Guarapuava
Reprodução/Redes Sociais
O músico Felipe Leão foi condenado a 14 anos e três meses de prisão em regime fechado por assassinar a namorada Terezinha Aparecida Portela Pires, cabeleireira de 50 anos que foi encontrada morta dentro de casa pela filha. A sentença também obriga que ele pague uma indenização de R$ 15 mil à filha da vítima.
O crime aconteceu em setembro de 2023 em Guarapuava, na região central do Paraná. Na época, o homem confessou que matou a mulher, mas disse não lembrar como porque estava bêbado, segundo a Polícia Civil. Ele está preso desde então. Relembre detalhes mais abaixo.
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O Tribunal do Júri aconteceu nesta terça-feira (18), em Guarapuava, e contou com sete jurados, sendo cinco homens e duas mulheres.
Foram ouvidas três testemunhas de acusação – a filha e o genro de Terezinha e um dos policiais que atendeu o caso – e cinco de defesa, sendo amigos e familiares de Felipe, além do próprio réu.
Após todos os depoimentos, os jurados optaram por condenar Felipe por homicídio qualificado por feminicídio e recurso que dificultou a defesa da vítima, em referência ao uso do golpe mata-leão.
Ele está preso desde do dia do crime e vai começar a cumprir a pena em regime fechado.
A defesa dele optou por não se manifestar.
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Relembre o caso
Terezinha Aparecida Portela Pires tinha 50 anos
Acervo pessoal
A cabeleireira Terezinha Aparecida Portela Pires, de 50 anos, foi encontrada morta dentro da própria casa na tarde de 23 de setembro de 2023, um sábado.
Foi a filha da vítima, de 23 anos, quem a encontrou sem vida no quarto, por volta das 13h.
Segundo as investigações, a mulher foi asfixiada por um golpe “mata-leão” e levou cinco facadas na região do tórax, abaixo dos seios.
O namorado dela, Felipe Leão, foi preso horas depois, suspeito do feminicídio. Ele estava com o carro da vítima.
“No interior do veículo foi localizada uma faca aos pés do motorista, a qual, segundo ele, teria sido utilizada contra a vítima”, disse a PM.
Segundo familiares, o músico e a cabeleireira mantinham um relacionamento havia cerca de seis meses e tinham saído juntos na noite anterior. Felipe cantava em bares da cidade e, segundo a Polícia Civil, confessou ter matado a mulher após ser detido.
“Em seu interrogatório ele assumiu, mas disse que estavam muito bêbados, pois tinham bebido em vários bares na noite do crime, e que não se lembra como foi o fato”, informou a corporação, na época.
Segundo a PM, o homem ainda tinha um mandado de prisão em aberto, emitido pelo Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais, pelo crime de roubo contra um taxista.
Felipe Leão e Terezinha Aparecida Portela Pires moravam em Guarapuava
Reprodução/Redes Sociais
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