Terremoto de magnitude 7,0 foi sentido a cerca de 60 km da cidade de Petrolia, nesta quinta-feira (5). Alerta para tsunami chegou a ser emitido para baía de San Francisco, mas cancelado uma hora depois. EUA cancelam alerta de tsunami após terremoto
O governo dos EUA cancelou um alerta para tsunami emitido para a costa da Califórnia e do Oregon, no oeste do país, nesta quinta-feira (5).
Mais cedo, um terremoto de magnitude 7,0 foi registrado na costa da Califórnia, de acordo com o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS, na sigla em inglês).
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Quase 5 milhões de pessoas vivem na região. Moradores receberam alertas por telefone com a seguinte mensagem:
“Uma série de ondas poderosas e correntes fortes podem atingir as áreas costeiras próximas. Você está em perigo. Afaste-se das águas costeiras. Vá para terrenos altos ou para o interior agora. Mantenha-se longe da costa até que as autoridades locais digam que é seguro retornar.”
Imagens de emissoras locais mostraram veículos deixando áreas costeiras e se dirigindo para regiões mais altas. A CBS News informou que escolas da região costeira da Califórnia chegaram a ser evacuadas.
O Zoológico de San Francisco afirmou em uma rede social que todos os visitantes foram retirados do local. Funcionários e animais foram levados para espaços seguros.
Alerta de tsunami é emitido para áreas da Califórnia e do Oregon, em 5 de dezembro de 2024
Reprodução
O epicentro do terremoto foi registrado no oceano, a 63 km da cidade costeira de Petrolia, segundo o USGS, e a uma profundidade de 10 km. Pouco depois, foi registrado um segundo terremoto de magnitude 5,8 no continente, próximo à cidade de Cobb, a 159 km de São Francisco.
Cerca de 19 mil pessoas estão sem energia elétrica no norte da Califórnia. Até a última atualização desta reportagem, não havia informações sobre danos em nenhum local da costa oeste dos Estados Unidos.
Tremores menores também foram sentidos cerca de 10 minutos depois no Havaí, a mais de 3 mil km de distância da Califórnia.
Moradores receberam alerta de tsunami pelo celular, nos Estados Unidos
Reuters
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