Coletivos voltaram a trafegar após cinco horas de paralisação, menos alguns dos ‘geladões’, que estão sendo liberados gradualmente, segundo o Sindicato dos Rodoviários. Ônibus de empresas onde funcionários fizeram a paralisação começaram a circular pela Grande Belém por volta de 7h30.
Bruno Cruz / Agência Pará
Rodoviários paralisaram as atividades na Grande Belém por cerca de cinco horas nesta quarta-feira (23). Eles são contra a dupla jornada que alguns trabalhadores fazem nos ônibus com ar-condicionado, os “geladões”. Além disso, o Sindicato dos Rodoviários alega que houve demissão em massa de cobradores.
A paralisação começou às 3h, na madrugada. Várias paradas de ônibus ficaram lotadas com passageiros a espera dos coletivos. Os veículos só foram liberados pelo sindicato para saírem das empresas por volta das 7h30, menos alguns dos “geladões”.
De acordo com os condutores, desde que os novos veículos começaram a operar, houve demissão em massa de cobradores. Nos “geladões”, o motorista dirige o ônibus e ainda é responsável por receber o dinheiro da passagem e liberar a catraca.
O sindicato é contra a dupla jornada, que também tem deixado a viagem mais lenta. De acordo com a organização, empresas de Marituba e Ananindeua começaram a liberar os coletivos com ar-condicionado somente com a presença de cobradores, que estariam trabalhando em pé, já que os “geladões” não têm um espaço adequado para eles.
O g1 solicitou posicionamento à prefeitura de Belém, ao governo do Pará e ao Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros da capital (Setransbel), mas não obteve reposta até a publicação desta reportagem.
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