Maryanne Mattos (PL), vice-prefeita de Florianópolis, e Paulo Rogério Rigo, secretário em Joinville, integram comitiva oficial de prefeitos e secretários brasileiros no Oriente Médio. Maryanne Mattos (PL) e Paulo Rogério Rigo
Reprodução/Redes Sociais
A vice-prefeita de Florianópolis (SC), Maryanne Mattos (PL), e o secretário de segurança pública Joinville (SC), Paulo Rogério Rigo, deixaram Israel nesta quarta-feira (18) em meio ao conflito na região. A comitiva em que ambos integram será levada de ônibus até a Jordânia, de onde, na quinta (19), viaja para o Brasil. Não há previsão da chegada em Santa Catarina.
A informação foi confirmada pelas prefeituras das duas cidades dos políticos. Eles desembarcaram em Israel em 10 de junho, e permaneceriam até o fim desta semana para conhecer as tecnologias de segurança da região. Na semana passada, porém, Israel atacou o Irã, que agiu em retaliação.
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O Ministério das Relações Exteriores de Israel foi responsável pelo planejamento, conforme a prefeitura da Capital. A comitiva com mais de 20 brasileiros saiu de Tel Aviv nesta manhã (horário local), mas os detalhes de como será o restante da viagem até o Brasil não foram divulgados por segurança.
Segundo a prefeitura de Florianópolis, 28 pessoas estão na comitiva, O Itamaraty, no entanto, fala em em 27 brasileiros. A lista com os nomes não foi divulgada.
Desde o início do conflito, os políticos catarinenses se abrigaram em bunkers por conta dos alertas de sirenes. Na madrugada de sábado, o secretário de Joinville cheguou a tocar violão e cantar para amenizar o clima de tensão no local.
Nesta segunda-feira (16), 12 autoridades brasileiras conseguiram deixar o país, mas os catarinenses preferiram ficar após serem orientados por Israel.
Chamas e fumaça sobem do horizonte de Teerã enquanto Israel bombardeia o Irã
Reprodução/Reuters
A viagem de estudos foi financiada pela Embaixada de Israel em Brasília, que arcou com os custos das passagens e estadias, segundo a prefeitura catarinense. Com o início dos bombardeios, as atividades foram canceladas.
O Ministério das Relações Exteriores mantém um alerta consular que desaconselha toda viagem não essencial ao país. A orientação foi emitida ainda em outubro de 2023, quando se intensificaram os conflitos entre Israel e o Hamás.
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