Administração municipal colocou em quarentena 39 patos que viviam em lagos do Jardim Paulista e Jardim do Lago para investigar a causa das mortes de outras aves. Patos são retirados de lagos de Atibaia e colocados em quarentena
A Prefeitura de Atibaia investiga as mortes de alguns patos em lagos do município. A Secretaria de Meio Ambiente também recolheu 39 patos que seguem vivos e estavam nos lagos do Jardim Paulista e Jardim do Lago. Os animais foram colocados em quarentena enquanto a administração municipal investiga o que causou a morte das outras aves da região.
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De acordo com a prefeitura, os animais foram recolhidos na quinta-feira (3) e levados para um local no bairro Boa Vista. Os patos ficarão em quarentena de 20 dias enquanto a qualidade do solo e da água do lago é analisada. Outros patos e gansos que ainda estão no lago serão recolhidos nos próximos dias.
Os animais foram levados para uma área no bairro Boa Vista
Reprodução/PMA
Após a retirada das aves, a prefeitura fará uma limpeza geral nos lagos e nos arredores.
A administração municipal informou que o Serviço Autônomo de Água e Esgoto (SAAE) fez uma análise prévia na água do lago e não encontrou coliformes fecais ou doenças infectocontagiosas.
Ainda assim a Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) foi acionada para analisar outros elementos que possam ter contaminado a água ou o solo do local. Ainda não há nenhum resultado dos estudos.
Os patos que morreram também passaram por exames para definir a causa da morte, onde foi encontrada a presença de doenças causadas por Clostridium spp e Escherichia coli enteropatogênica. A prefeitura informou que a presença dos dois tipos de bactéria é “possivelmente decorrentes de ingestão de alimentos oferecidos pelos frequentadores dos lagos ou deixados em suas margens por pessoas que costumam pescar no local”.
Outras coletas e exames estão em andamento para confirmar a causa das mortes.
A prefeitura de Atibaia ressaltou que as bactérias não causam “patologias transmissíveis diretamente dos animais para humanos”, mas pediu que as pessoas não manipulem os animais e evitem o contato com o lago, solo do entorno e com os animais.
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