Vistoria feita nesta quinta-feira (19) descobriu que, a cada 20 litros, os consumidores perdiam oito. A gerência do posto não quis se manifestar sobre o assunto. Procon lacra bomba após identificar diferença de 40% em posto de Teresina
Reprodução
Uma bomba de etanol de um posto de combustíveis no bairro Cristo Rei, Zona Sul de Teresina, foi lacrada após uma vistoria do Programa de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon), do Ministério Público do Piauí (MPPI), identificar uma distorção nela: a cada 20 litros, o consumidor perdia oito – uma diferença de 40%. A gerência do posto não quis se manifestar sobre o assunto.
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A vistoria foi feita nesta quinta-feira (19) pelo Procon e o Instituto de Metrologia do Piauí (Imepi). A fiscalização foi motivada pela denúncia de um empresário que foi cobrado por uma quantidade de combustível maior do que o tanque do carro dele suporta.
“Eu estranhei, desci e fui lá na bomba, tinha constado como se tivesse abastecido 59 litros. No manual do meu carro consta que a capacidade máxima é de 48 litros. Não tinha ninguém para explicar o que estava acontecendo ou tentar ressarcir o prejuízo. Foi onde decidi fazer a denúncia”, contou o empresário Emílio Cerqueira.
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As equipes do Procon e Imepi foram ao posto e analisaram as bombas do posto. Das quatro presentes no local, três estão funcionando e uma delas – a de etanol – apresentava essa diferença entre o que era registrado no visor e o que era colocado nos veículos.
Procon lacra bomba após identificar diferença de 40% em posto de Teresina
José Mendes/TV Clube
Segundo o chefe de fiscalização do Procon, Arimatéia Arêa Leão, o prejuízo para o consumidor era de oito litros a cada 20. À TV Clube, ele mostrou que o visor da bomba indicava 28 litros enquanto o galão do órgão, usado para verificar a distorção, tinha capacidade máxima de 20.
A bomba foi lacrada e aguarda pela análise do Imepi, que vai desmontar a máquina para investigar se ela tem alguma placa falsa ou adulterada. Até o momento, porém, nenhum tipo de fraude foi detectado.
“A gente vai fazer um estudo mais profundo, mas [às vezes] é um problema técnico, mecânico. Geralmente a gente interdita e o técnico vem fazer o ajuste das bombas”, explicou o fiscal do Imepi Francisco Carvalho.
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