Fábricas em Engenheiro Schmitt e Potirendaba aumentam turnos e apostam em novos sabores para atender alta de até 35% na demanda. Doces juninos movimentam a economia no noroeste paulista
As festas juninas movimentam o setor de doces artesanais na região de São José do Rio Preto (SP). Em Engenheiro Schmitt, distrito conhecido nacionalmente como a “capital dos doces artesanais”, fábricas estão a todo vapor para dar conta da demanda crescente. A expectativa é de que as vendas cresçam cerca de 20% em relação ao mesmo período do ano passado.
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Na tradicional “Doceria Schmitt”, fundada em 1974, a rotina acelerou pois a demanda dos doces exige agilidade. “Tem festa para todo lado e a gente está aqui para agradar todos os públicos. Tem doce de leite, de batata, de abóbora, de mamão, cocada… E claro, os tradicionais paçoca e pé de moleque, que são os que mais saem”, conta Pompeu Xavier Carmeloci, dono da fábrica.
Ele explica que esse período é fundamental para o faturamento da empresa. “É o nosso Natal. O movimento cresce muito e a gente inova também, como no bombom de paçoca com chocolate meio amargo. Doce traz felicidade e alegra a vida, por isso a procura é grande”, destaca.
Produção de doces artesanais dispara no noroeste paulista com festas juninas
Reprodução/TV TEM
Em Potirendaba (SP), a animação também é grande. A fábrica de doces local registrou um aumento de 35% na demanda.
“Estamos trabalhando até duas horas e meia a mais por dia para atender os pedidos. A procura está muito forte”, conta Élio Ruiz Pires, proprietário.
Mesmo com os desafios da economia, o setor de doces artesanais vai na contramão e encontra nas festas juninas uma oportunidade de crescimento e conexão afetiva com os consumidores.
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