Karita Joara de Lima morreu em 26 de setembro de 2024. Ao acionar a polícia, a companheira dela afirmou que se tratava de um caso de suicídio. Entretanto, legistas encontraram ferimentos que não são compatíveis com essa versão. Karita Joara de Lima, vítima
Arquivo Pessoal / Daniel Lustosa
A Justiça prorrogou por mais 30 dias a prisão de Maria do Perpétuo Socorro Pereira, de 35 anos, presa desde 27 de novembro suspeita de ter assassinado a sua companheira, Karita Joara de Lima, em Teresina.
O caso é investigado pela Delegacia de Feminicídio do Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP). Os policiais esperam a conclusão de laudos periciais que foram requisitados ao Instituto de Criminalística para encerrar a investigação e indiciar a suspeita.
Karita Joara morreu em 26 de setembro de 2024 em sua casa no bairro São Pedro, Zona Sul de Teresina. Ao acionar a polícia, Maria do Socorro afirmou aos policiais que encontrou a companheira enforcada, vítima de suicídio.
Segundo a delegada Nathália Figueiredo, a suspeita alegou que Karita se enforcou com um cinto preso a um gancho usado para pendurar redes. Entretanto, os legistas encontraram ferimentos que não são compatíveis com essa versão.
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As lesões encontradas no pescoço de Karita apontam que ela foi vítima de enforcamento de forma “horizontal”. Ou seja, por algo ou alguém que estivesse na mesma altura que ela.
Ainda conforme a delegada, Karita e a suspeita estavam sozinhas em casa. Karita tinha ainda ferimentos em diversos pontos da cabeça. Já a companheira não tinha nenhum ferimento.
Maria do Perpétuo Socorro foi presa em prisão temporária, com prazo de 30 dias. Com a prorrogação, a prisão deve se estender, pelo menos até 27 de janeiro.
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