Delegado trabalha na 6ª Subdivisão Policial, em Foz do Iguaçu, no oeste do estado. Ele é suspeito de cobrar valores por um serviço que não foi realizado. Delegado investigado trabalha na 6ª Subdivisão Policial.
Roberto Wolfart – RPC
Um delegado de Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná, é o alvo de uma operação do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), nesta segunda-feira (23). Ele, que trabalha na 6ª Subdivisão Policial, é suspeito de cometer crimes de estelionato e corrupção.
A identidade do delegado não foi divulgada.
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Conforme informações do Ministério Público do Paraná (MP-PR), o investigado é suspeito de cobrar U$ 3 mil – aproximadamente R$ 18.270, com a conversão atual – para realizar “blindagem” em equipamentos eletrônicos. A promessa era evitar acessos externos no celular e no computador.
Na denúncia da vítima, divulgada pelo MP, o delegado disse a ela que iria comprar os eletrônicos no Rio de Janeiro e contratar um “hacker de sua confiança”.
O valor foi pago e o serviço, entretanto, não foi entregue. Contas da vítima também foram invadidas. Mesmo assim, o delegado investigado continuou cobrando novos pagamentos, ainda de acordo com o MP.
Os mandados de busca e apreensão foram cumpridos na casa e no trabalho do suspeito. Foram apreendidos documentos, celular e outros eletrônicos.
A operação contou com o apoio da Corregedoria da Polícia Civil.
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