Segundo Omar Paganini, a confirmação oficial virá nesta sexta-feira (6), após a reunião de líderes dos blocos na cúpula do Mercosul, que acontece em Montevidéu, no Uruguai. O chanceler do Uruguai, Omar Paganini, afirmou nesta quinta-feira (5) que todos os países do Mercosul se mostraram a favor do texto que firma um acordo de livre comércio entre o bloco e a União Europeia.
A confirmação oficial virá nesta sexta-feira (6), após a reunião dos líderes dos blocos na cúpula do Mercosul, que acontece em Montevidéu, no Uruguai.
Mais cedo, a presidente da Comissão Europeia, Ursula Von der Leyen, disse que a conclusão do aguardado acordo comercial entre os dois blocos “está à vista”. Ela viajou ao Uruguai para participar das reuniões, o que reforça a chance um anúncio nesta semana.
“Pousamos na América Latina. A linha de chegada do acordo UE-Mercosul está à vista. Vamos trabalhar, vamos atravessá-la. Temos a oportunidade de criar um mercado de 700 milhões de pessoas”, anunciou Von der Leyen na rede social X.
Von der Leyen afirmou ainda que o acordo criaria a maior parceria de comércio e investimento que o mundo já viu, e que ambas as regiões vão ser beneficiadas.
Críticas ao acordo
Algumas tensões na Europa, no entanto, ainda podem atrapalhar. A França, principalmente, tem criticado bastante o possível acordo entre Mercosul e União Europeia.
Mais cedo, o presidente Emmanuel Macron disse à von der Leyen que a França não pode aceitar o acordo em seu estado atual e o classificou como “inaceitável”, informou seu gabinete.
A jogada de Macron para tentar brecar acordo Mercosul-UE antes da cúpula
“O projeto de acordo UE-Mercosul é inaceitável em seu estado atual”, disse Macron à von der Leyen.
“Continuaremos a defender incansavelmente nossa soberania agrícola”, acrescentou a presidência francesa em uma mensagem publicada no X.